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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fim de semana com primos "blogueiros"


(Imagens de Carlos Romão e de César Augusto Romão respectivamente)

E por aqui nos passeámos!

Há já muito tempo que não passava um fim-de-semana tão agradável e, ao mesmo tempo tão estimulante. E tudo isto com tão pouco!

Apenas tive a oportunidade de estar descontraidamente quase dois dias com pessoas de quem gosto mesmo muito e, porque residimos em locais distantes, porque as profissões muitas vezes não nos permitem as deslocações que gostaríamos de fazer e, infelizmente, algumas vezes também, por uma inércia de que nem nos damos conta, não acontece com a frequência desejada.

Além disso, a acrescer à enorme estima que nutro pelos primos em causa que, só por si, já tornaria estes dias deliciosos, devo acrescentar que são pessoas que convertem num verdadeiro estímulo as conversas que, quase sem darmos por isso, resvalam quase sempre para campos “carregadinhos de erudição” (não é ironia, é a mais pura realidade).

Ora bem, assim sendo, posso considerar que, de uma forma distinta, vivi um fim-de-semana cultural. Diferente, é verdade, porém nem por isso menos profícua do que se tivesse assistido a um seminário sobre história, actualidade, tempos do PREC, músicas da Natércia Barreto ou qualquer outro tema dos muitos que esses dois blogueiros de referência tão brilhantemente sabem desenvolver.

Só não vou dizer quem são essas duas referências no campo da blogosfera por pura modéstia. É que não gosto de exibir assim, quase publicamente, os meus conhecimentos, neste caso, familiares, importantes.

Se o fizesse logo veriam se tenho ou não razão. Mas, com um pouco de esforço, talvez os descubram….

Estou convicta que, pelo menos um deles, levou ideias várias para desenvolver, como só ele sabe fazer, alguns assuntos que ainda nos vão surpreender.

Obrigada pelo fim-de-semana esplêndido que nos proporcionaram. Logo que saíram, acreditem, deixaram aqui um “buraquinho” chamado saudade…

4 comentários:

A.Teixeira disse...

Dada a solenidade e a emoção deste poste, tenho que evocar para esta caixa de comentários uma das cenas de “A Aldeia da Roupa Branca”, o banquete, em que Manuel Santos Carvalho, que faz de Tio Jacinto, está no uso da palavra e em que, compenetrado e emocionado, está a dizer:
- Eu… não tenho palavras…
Quando subitamente, como que acabrunhado perante a emoção do momento, baixa os olhos e repara que há algo muito importante a resolver rapidamente, antes do brinde, e, mudando o registo de voz e o ritmo do discurso, lança, como se fosse um parêntesis:
- … eu não tenho vinho!

É metafórico, claro, os vinhos eram excelentes e nunca faltaram!

Donagata disse...

Ora aqui está um comentário verdadeiramente à altura de quem o coloca. I rest my case!

Beijos.

Sofia Loureiro dos Santos disse...

Donagata, de certeza que os teus primos, sejam eles quem forem, sabem que ter uma prima e uma amiga como tu é único, e quase posso imaginar a comoção deles ao lerem estas palavras, e quase posso apostar que o buraquinho no teu chega aos seus corações. Porque como tu, Donagata, não há ninguém.
Beijos.

Donagata disse...

Não comento....