Imagem "S. Martinho" de El Greco
Hoje é o dia de S. Martinho e, tal como diz o ditado dia de “ir à adega e provar o vinho”.
É também o dia dos tradicionais magustos em que se reúnem os amigos e, em volta de fogueiras onde vão sendo assadas as castanhas, vão também bebendo a água-pé. Alguns, os mais afoitos, saltam a fogueira em grande algazarra enquanto outros, enfarruscam as caras dos que conseguem apanhar.
Enfim, um divertimento pegado para quem achar tais actividades divertidas. Eu confesso que a única coisa que verdadeiramente aprecio, são as castanhas e as conversas com os amigos.
É também natural nesta época beneficiarmos de umas tréguas em termos de condições atmosféricas e vivermos uns dias primaveris que intercalam os já longos dias de outono até aqui vividos. Isto porque um tal de Martinho, legionário romano originário da Panónia, actual Hungria (mas dos bonzinhos, entenda-se) ao ver um mendigo semi nu, na berma da estrada cheio de frio dado que o dia estava chuvoso e agreste, pegou na sua espada e, numa atitude de grande nobreza de alma, cortou a sua quente capa ao meio, dando uma das metades ao mendigo para se agasalhar.
Ora Deus, que não dorme e que é extremamente sensível a atitudes deste jaez, imediatamente ordenou à intempérie que se retirasse, transformando-se assim o dia numa amena primavera. Enfim, do meu ponto de vista, depois de Martinho ter remediado a situação ao dar cabo de uma capa ainda em tão bom estado, também já não se justificaria lá muito a alteração das condições atmosféricas....Bom, mas é apenas a minha opinião... Até porque, a partir daí, neste período do ano e para comemorar tamanho altruísmo e bondade, há sempre uns dias amenos no meio do já avançado período outonal.
Pois é, mas a tradição já não é o que era e, o que se verificou hoje, dia de S.Martinho é que as pessoas passeavam alegremente de tshirts e havaianas que AINDA NÃO LARGARAM desde o verão, e comiam as castanhas assadas confortavelmente sentadas nas esplanadas AINDA NÃO DESMONTADAS desde a época balnear, a usufruir dos quentes raios de sol que NÃO DEIXARAM AINDA DE BRILHAR!
Tivesse havido estes desvios climatéricos no Séc. IV DC e teríamos agora um santo a menos no panteão católico e naturalmente, levaríamos para todo o sempre com um outono sem direito a suavizações.
É também o dia dos tradicionais magustos em que se reúnem os amigos e, em volta de fogueiras onde vão sendo assadas as castanhas, vão também bebendo a água-pé. Alguns, os mais afoitos, saltam a fogueira em grande algazarra enquanto outros, enfarruscam as caras dos que conseguem apanhar.
Enfim, um divertimento pegado para quem achar tais actividades divertidas. Eu confesso que a única coisa que verdadeiramente aprecio, são as castanhas e as conversas com os amigos.
É também natural nesta época beneficiarmos de umas tréguas em termos de condições atmosféricas e vivermos uns dias primaveris que intercalam os já longos dias de outono até aqui vividos. Isto porque um tal de Martinho, legionário romano originário da Panónia, actual Hungria (mas dos bonzinhos, entenda-se) ao ver um mendigo semi nu, na berma da estrada cheio de frio dado que o dia estava chuvoso e agreste, pegou na sua espada e, numa atitude de grande nobreza de alma, cortou a sua quente capa ao meio, dando uma das metades ao mendigo para se agasalhar.
Ora Deus, que não dorme e que é extremamente sensível a atitudes deste jaez, imediatamente ordenou à intempérie que se retirasse, transformando-se assim o dia numa amena primavera. Enfim, do meu ponto de vista, depois de Martinho ter remediado a situação ao dar cabo de uma capa ainda em tão bom estado, também já não se justificaria lá muito a alteração das condições atmosféricas....Bom, mas é apenas a minha opinião... Até porque, a partir daí, neste período do ano e para comemorar tamanho altruísmo e bondade, há sempre uns dias amenos no meio do já avançado período outonal.
Pois é, mas a tradição já não é o que era e, o que se verificou hoje, dia de S.Martinho é que as pessoas passeavam alegremente de tshirts e havaianas que AINDA NÃO LARGARAM desde o verão, e comiam as castanhas assadas confortavelmente sentadas nas esplanadas AINDA NÃO DESMONTADAS desde a época balnear, a usufruir dos quentes raios de sol que NÃO DEIXARAM AINDA DE BRILHAR!
Tivesse havido estes desvios climatéricos no Séc. IV DC e teríamos agora um santo a menos no panteão católico e naturalmente, levaríamos para todo o sempre com um outono sem direito a suavizações.
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