Mas hoje vou mesmo é falar de plantas. É que eu também gosto de plantas e aprecio vê-las luxuriantes, floridas ou não, cheias de vida, ora no jardim, ora dando cor e viço aos cantos da minha sala.
A verdade, porém, é que não sou tão habilidosa na aplicação dos cuidados que elas exigem quanto o sou naqueles que os animais requerem.
Então é vê-las ir definhando sob o meu olhar incrédulo e impotente, numa lenta e prolongada agonia que não há regas, adubos ou pulverizações específicas que tragam remédio à inevitável morte.
Ora, tendo por diversas vezes observado este constante assassinato vegetal (homicídio involuntário mas, mesmo assim, homicídio), o Envie e a Tracy, os meus hóspedes de estimação, deitaram patas ao caminho e lançaram-se na árdua tarefa de me ajudarem, talvez, quem sabe, ensinarem a cuidar das pobres plantas.
Então, afanosamente e sem cansaços aparentes ou desmotivações, escavam, mastigam, cortam (presumo que para replantar…) e sei lá que mais num tratamento sem igual às massacradas plantas.
A verdade é que são praticamente tão mal sucedidos quanto eu tenho sido. Contudo, proporcionam às pobres plantas uma morte menos lenta e muito mais eficaz.
São apologistas de metodologias mais radicais: ou sobrevivem mais robustas do que nunca, ou morrem de vez sem direito a agonias prolongadas.
São assim estes bichanos com vocação para a jardinagem e sempre prontos a dar uma "patinha" para me ajudar…
4 comentários:
"Fiéis jardineiros..." porque o amor pelas plantas também existe.
hehehe, também sofro do mesmo mal, aliás, cá em casa plantas não se dão, eu bem tento regá-las, colocá-las ao sol, à sombra, à média luz,consoante a espécie do reino vegetal, e nada, procuro na internet meios miraculosos de reanimação vegetal, e adubos... e nada!!! Também tenho a ajuda preciosa da minha fiel jardineira Sushi, e é aí que eu desconfio que as plantas começam a cometer suicídio, eu acho que elas preferem decidir morrer, a serem assassinadas...por isso na minha varanda, só pululam nos seus vasos, carcaças de memórias de plantas, tão sequinhas, que já pensei dedicar-me à arte do Pout Pourri...
beijos :-)
jrd. Eu também gosto de plantas só não tenho muita habilidade para as cuidar por muito que tente. Afinal, tal como a Clara Branco. E é muito desagradável a sensação de impotência em relação à manutenção das suas vidas...
Clara, essa da arte do Pout pourri pode ser mesmo uma boa.
Um beijo.
Boa semana.
Que gatostão giros! Mas muito mal-educados...
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