Pois é, não resisti. Uma vez terminado um livro que me deu muito prazer mas também muito trabalho em termos de pesquisa para que pudesse ser convenientemente compreendido, eis que lá regressei eu a Sándor Márai e ao livro da sua autoria que ainda tinha para ler, “A herança de Eszter”.
E, mais uma vez me senti intensamente agarrada e enredada na complexidade de sentimentos que o autor tão facilmente controla. Leva-nos a entrar na alma das personagens, põe-nos a pensar como e com elas e, em tantos momentos, quase nos faz tentar mudar o rumo da história…
Mais uma vez gostei muito. Um pouco diferente, em termos estruturais, dos dois que havia lido anteriormente “A mulher certa” e “As velas ardem até ao fim” uma vez que aqui, as personagens interagem um pouco mais. Mantêm todavia, a sua riqueza (personagens muito trabalhadas), e o seu pendor intimista. É espantosa a forma como vai bem ao fundo das suas almas e as escalpeliza pondo a nu os sentimentos e as emoções mais recônditas, as desembrulha sem que, por isso a história cesse de prosseguir, fatalista; sem que todo este aprofundar de sentimentos e a tomada plena da sua consciência consiga inverter o rumo de um destino traçado há vinte anos atrás.
É, quanto a mim, absolutamente imperdível.
E, mais uma vez me senti intensamente agarrada e enredada na complexidade de sentimentos que o autor tão facilmente controla. Leva-nos a entrar na alma das personagens, põe-nos a pensar como e com elas e, em tantos momentos, quase nos faz tentar mudar o rumo da história…
Mais uma vez gostei muito. Um pouco diferente, em termos estruturais, dos dois que havia lido anteriormente “A mulher certa” e “As velas ardem até ao fim” uma vez que aqui, as personagens interagem um pouco mais. Mantêm todavia, a sua riqueza (personagens muito trabalhadas), e o seu pendor intimista. É espantosa a forma como vai bem ao fundo das suas almas e as escalpeliza pondo a nu os sentimentos e as emoções mais recônditas, as desembrulha sem que, por isso a história cesse de prosseguir, fatalista; sem que todo este aprofundar de sentimentos e a tomada plena da sua consciência consiga inverter o rumo de um destino traçado há vinte anos atrás.
É, quanto a mim, absolutamente imperdível.
3 comentários:
É preciso ousar
pelo menos sonhar
mudar o rumo da história
É verdade mar arável. É pelo menos uma obrigação que sinto ter: ousar mudar.
Comecei hoje a ler "A mulher certa"... Confesso que fiquei absolutamente vidrada. A tal ponto que me obriguei a repetir a leitura de vários parágrafos, para poder integrar bem nos meus esquemas mentais os sentidos das coisas aparentemente simples que o autor vai dizendo... Mas que na realidade são de uma profundidade abissal.
Estou a adorar.
Beijinhos, muitos.
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