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domingo, 17 de maio de 2009

Desafio em séries...

"Verano Azul"

Ora vejamos. Quinze séries que eu costumasse ver. Quinze, é mesmo uma grande empreitada, mas vou ver se me consigo lembrar daquelas que, em determinados momentos da minha vida, vergonhosamente (hoje), ou não, eu não perdia. Já agora vou-me debruçar sobre aquelas que via há algum tempo e não sobre as mais actuais. Penso que é um desafio ainda maior e, se calhar, surpreendente mesmo para mim.

1. Verão Azul – imperdível. Série espanhola que contava as aventuras de um grupo de jovens em férias numa praia e se envolve em algumas peripécias já, para altura, de pendor ambientalista. Nunca esqueci o nome do pescador que com eles andava “Chanquete” e da “Júlia” que já não me lembro muito bem o que fazia, mas era uma loura muito apessoada e que cantava e tocava na viola umas músicas de intervenção.


2. The Avengers – série britânica em que Mr. John Steed contracenando nas primeiras sérias com Mrs. Emma Peel e mais tarde com Miss Tara King, ia desvendando mistério atrás de mistério sem nynca perder a compostura e o ar de Sir que sempre mantinha. O mesmo se passava com as suas parceiras que, fizessem o que fizessem, não deslocavam um pelo do penteado nem faziam uma ruga na indumentária (devia ser o Terylene).


3. Get Smart – ou “agente 86”, tinha o detective mais incrivelmente desastrado que se possa imaginar, sempre acompanhado pela inteligente e paciente “99”. Faziam uma dupla absolutamente inesquecível. Interessantes também os objectos especiais que utilizava: o telefone no sapato, o cone do silêncio, uma arma no batom…


4. Soap – Esta foi talvez a primeira “novela” americana de que me lembro e, quanto a mim, a melhor. Era uma excelente rábula que gerava as situações mais rocambolescas. Baseada em duas famílias de duas irmãs Jessica Tate e Mary Campbel que, embora completamente diferentes no seu estatuto e na sua composição, permitiam o impensável.


5. Star Treck – Podia lá eu perder um episódio em que a Enterprise nave que fazia parte da Frota Estrelar da Federação, comandada pelo garboso capitão Kurk e ajudado pelo Mr. Spock (vulcano), pelo Mr. Sulu, pela tenente Uhura e por muitos outros que já não recordo, viajava pelas galáxias mais distantes combatendo todo o tipo de ameaças inter-planetárias, desviando-se no últimos segundos de serem sorvidos por ameaçadores “Buracos negros”para onde haviam sido empurrados…


6. Allô-Allô – Absolutamente imperdível. Do melhor que já vi em televisão e que, ainda hoje revejo com agrado; René, dono de um café numa pequena vila francesa durante a II Guerra protagoniza uma quantidade de peripécias absolutamente hilariantes, inerentes ao convívio destes com os alemães e com a resistência; Edith, a sua mulher, Yvette, Herr Flick, Michelle Dubois “I shall say this only once”… e outros, criam situações absolutamente fabulosas.


7. Baywach – Que vergonha. Era mesmo muito mau. Mas ver o David Hasselhoff - Mitch - rodeado de toda aquela quantidade daquilo que hoje sei ser silicone, naquelas praias de areias brancas da Califórnia rodeadas daqueles mares quentes (achava eu), tornava-se irresistível. Uma coisa que sempre me intrigou. Passando-se numa zona de grande calor, as cenas românticas aconteciam sempre, à noite, sob a chama bruxuleante da lareira…


8. Os Heróis de Shaolin – Outra vergonha! Se um é mau o outro é pior. Mas, sempre que podia via. Achava prodigiosas aquelas técnicas aplicadas de kung-fu que os três heróis evidenciavam; aquelas lutas em voo, os gritos, algo histéricos, que nunca entendi para que serviam mas ficavam muito bem, tipo banda sonora, as corridas mirabolantes a que os protagonistas eram obrigados (os meios de transporte deviam ser escassos) e… a meditação. Tudo isto numa constante luta contra os “maus”. Incrível! (Incrível, é como eu gostava de ver isto!).


9. Friends – Ainda hoje revejo com agrado os episódios que já vi umas poucas de vezes. Era uma série de humor muito interessante em que as personagens, um grupo de seis amigos residentes em Nova York, se caracterizavam por serem pessoas normais numa faixa etária em que tudo pode acontecer.


10. X Files – Não perdia um. Adorava ver os acontecimentos insólitos que os agentes especiais do F.B.I. Fox Mulder (um tanto proscrito pela instituição) e Dana Scully tinham de desvendar. Analisados sob a mente aberta e o olhar crédulo do Mulder sempre contrapostos pela atitude pragmática e científica, algo descrente da Scully, lá iam investigando esses ficheiros X, guardados na cave, que nunca se soube muito bem o que de facto eram…


11. Duarte e Companhia – Finalmente uma nacional. E das boas! Tratava-se de uma série de humor em que dois detectives, o Duarte e o Tó, resolviam os mais fantásticos casos de crime e maldade. Deslocavam-se sempre à velocidade estonteante do seu Citroên 2CV e contavam sempre com a preciosa ajuda da sua secretária, a Joaninha.


12. Blackadder – Rowan Atkinson no seu melhor, protagonizando Edmund Blackadder, em todas as séries um familiar da família real, se bem que em épocas diferentes, e o seu criado Baldrick. Conseguiram uma série de pendor crítico, mordaz mesmo, que se revela nas peripécias que vão surgindo. Gostei também muito da interpretação, já nas séries finais de Hugh Laurie no papel de um príncipe completamente estúpido.


13. Yes Minister – Outra série de origem britânica completamente demolidora em relação aos meandros políticos. Satirizando tudo e todos os que se movimentam nas esferas do poder. Retratava de forma primorosa o poder da manipulação dos mais poderosos pelos seus “fieis” assistentes.


14. All in Family – uma interessantíssima sit-com americana que, embora antiga, retratava de forma excelente as relações intra-familiares. O reaccionário e todo-poderoso (no seu lar) Archie Bunker e a sua submissa esposa Edith quantos lares actuais não espelharão ainda…


15. The A Team (Soldados da fortuna em Portugal) – Esta série reproduzia as aventuras de um grupo de mercenários, todos ex-combatentes do Vietname. As personagens que melhor recordo são o Coronel (julgo eu) Hannibal, de charuto e ar fleumático, que coordenava as operações, B.A. Baracus, inesquecível até pelo seu medo de viajar de avião, um muito bonitinho de quem não lembro o nome mas que desenrascava as situações para as quais era necessário expediente e capacidade de aldrabar e um outro que iam sempre buscar ao manicómio. Que bela equipa!


E já está. Vi muitas outras muito mais sérias, outras, mais recentes que continuo ainda a ver, mas não me dava tanto gozo recordá-las quanto me deu lembrar estas.

E agora o desfio vai para……


Blue Velvet


Watter Dream in My Sleep


Wallarte


e Porto das Crónicas (as minhas amigas brasileiras)


O Enigma e o Espelho


pin gente


Vá lá pôr as cabecinhas a pensar.

10 comentários:

Homem de Ferro disse...

Ola Donagata :)
Muito bom gosto !
Eu também me perdi a ver algumas das suas séries televisivas !

Beijo

pin gente disse...

algumas destas séries eram obrigatórias... posso dizer algumas mais?
fico a aguardar o sim ou o não... na boa!

o verão azul, sim, sim, sim... ainda recordo a música, o chanquete... toca a pedalar encosta abaixo!

beijo, donagata

Donagata disse...

Claro que sim. Aliás vou-te colocar no desafio. Eu é que não sabia se gostavas destas coisas.
Na boa também, claro.

Beijos.

Andarilhus disse...

Que fantástico baú de memórias!!!!!

Algumas verdadeiramente excelentes: O Duarte & Companhia; Verão Azul (quem não trauteia ainda a música!): A-Team (… era o “Faces” e o doido, o “Murdock”) e o melhor de sempre – para mim – Allô, Allô!!!!!!

Belo momento de recordação; belo ensejo para desejarmos que algumas dessas séries regressem… e, já agora, substituam outras tantas séries e novelas que grassam como ervas daninhas pelo canal privilegiado de comunicação TV.
;)

Um beijo
Andarilhus

Donagata disse...

Que bom ter vindo por aqui, Andarilhus. Ainda ontem passei pelo seu reduto e não vi nada de novo. Tive pena.
Anda a ficar preguiçoso? Ou a engendrar algo verdadeiramente espantoso?!

Um beijo grande e outro à Fuego.

Anónimo disse...

15 séries? Mesmo 15? Ui... vou tentar!

Donagata disse...

Vai ver que, quando der por ela tem 30...

O difícil mesmo, para mim, foi lembrar-me dos nomes. É que eu tenho uma memória, para nomes e datas e agora para mais coisas, proverbialmente, bom, inexistente.

mas foi muito divertido relembrar...

Anónimo disse...

Feito!

Tais Luso de Carvalho disse...

kkkkk, como já são quase 1 da madrugada, voltarei para tentar esse desafio. Agora está tudo embaralhado...

beijão, Donagata, o pratinho ficou lindo!rsrsrs
tais

Donagata disse...

Ok. Tais. Vai ver que é engraçado.

Beijos.