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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

EU,COBAIA (ADENDA) Capítulo II e Final


Boas notícias!

Afinal a saga termina mesmo aqui. Depois de verificar os dados já obtidos, a Inês constatou para meu enorme gáudio que, afinal, não tinha sido o meu zeringatelho (frequencímetro em bonito) que tinha desistido de fazer registos, mas sim o de uma outra qualquer cobaia que terá, essa sim, de entrar novamente em “manobras” (termo militar que utilizo apenas para patentear a extensão dos meus conhecimentos).

Que alívio!
Digo eu já mais animada sabendo que, de facto, dei por encerrado este capítulo de “piloto de ensaios”.

Que alívio!
Dirão todos os que tropeçavam incautamente nestas palermices e caíam na tentação de as ler. Claro que terminavam (quando terminavam) a leitura arrependidos para todo o sempre mas, já estava.

Que alívio!
Dirão os elementos constituintes da equipa que pôs em prática os testes: a aluna/professora, a orientadora, as enfermeiras, os operadores de câmara e todo o restante staf, que de uma vez por todas se vão ver livres da minha total incapacidade de estar calada.
Enfim, já que estamos todos aliviados, dou por findos estes episódios que, embora possa não parecer, me deram imenso prazer quer pelo facto de neles ter participado, quer por tê-lo aqui escrito.

Agradecimentos
Como qualquer autor que se preze não posso, nem quero, terminar sem deixar alguns agradecimentos a pessoas sem as quais o “Eu, Cobaia” não teria sido possível.
Ao meu marido que, porque tem um tempo muito escasso, desconhece quase inteiramente o que aqui escrevi (julgo eu), mas me daria a maior força e sentir-se-ia ufano de orgulho se fosse disso conhecedor (quero acreditar).
Aos meus filhos, dois queridos que, suspeito eu, nem visitam o meu blogue e, se o fazem, têm o bom senso de fingir que não me conhecem poupando-me assim aos chorudos honorários do psiquiatra relativos aos tratamentos das suas inibições, fobias, problemas de relacionamento social e outras patologias que daí pudessem advir.
Aos meus gatos que sempre me acompanham activamente nestas minhas incursões pela escrita sendo eles que, muitas vezes, avançam com sugestões que vêm a revelar-se soluções literárias de rara excelência
E por fim, last but not the least, ao Staf que dinamizou os testes, os únicos, creio eu, que leram (e apenas alguns, os mais corajosos) o que para aqui fui escrevendo.

Pena foi que esta saga tenha toda ela girado em volta (mais propriamente, dentro) da água que é límpida e transparente não tendo, por isso, proporcionado episódios tórridos, ou dúbios tão favorecedores de best-sellers, como é o caso de outros que giram em torno de bolas e de quem as manipula (salvo seja!).

Donagata em 2008-02-21

3 comentários:

clara branco disse...

hehe! Pronta para outra? :)
Estou só a brincar!
Xi

Anónimo disse...

Informação importante.
Só para dizer que acabamos de ultimar a escrita de dois resumos que vamos submeter ao European College of Sport Sciences (dado que o nome do congresso é em Inglês, como se pode ver, logo se deduz que é coisa importante!). Vai um resumo (ou abstract, que é mais fino) sobre o pico da morte contínuo e outro resumo sobre o pico da morte intermitente (perdoe-me o Saramago!).
Ora isto de ser cobaia assim vale a pena, digo eu, que também fui. Mas não morri, porque a orientadora é assim uma espécie de mocinha em filme de cowboys, sempre linda, mesmo depois de levar porrada!
Beijinhos para a gata miadeira.

Donagata disse...

Uau! Parabéns! Isto assim até me dá outro status. Ser cobaia, sim, mas cobaia de coisa em grande. Vá lá, cobaia VIP, pronto.
A verdade é que eu nunca tive a mais pequena dúvida acerca da qualidade do trabalho. Em relação à sua importância é que já não tenho competências para ajuizar. Mas como acredito que vocês têm e a orientadora/cobaia até sobreviveu e tudo com a beleza intacta assim como, naturalmente, a capacidade de discernimento, só pode ser um trabalho de grande importância. Só espero que tenha o impacto que merece.
Um beijo e até Sábado.