Capítulo III
Ficamos todos um pouco perplexos olhando atentamente para a escala de grandes proporções pregada à janela e, pela minha parte, fixei os olhos e creio que todos os outros sentidos naquela parte que dizia:
Cansativo
Muito cansativo
Exaustivo
Comecei a ficar deveras preocupada. Não sei porquê mas estas quatro palavrinhas não me trouxeram grande sossego. Cá para mim, esse tal Borg, fosse ele quem fosse, poderia até ser um grande sádico (era aliás aquilo que me sugeriam aquelas preocupantes palavras).
Foi aí que a Inês, assim se chama a nossa “treinadora” nos explicou (o que para mim já era evidente) que a escala se destinava a medir, embora subjectivamente, o grau da intensidade do esforço (para mim, de sofrimento) que atingíamos em cada momento da aula.
Ou seja, o treino consistia em aprendermos a detectar em que nível de padecimento nos encontrávamos em cada momento, partindo do pressuposto que os níveis 6, 7 e até o 8 correspondem ao esforço despendido por um indivíduo sentado num sofá a fazer “zapping” (que consegue ser uma actividade deveras desgastante!).
Tecidas estas considerações, demos início à aula.
Passado o aquecimento e logo que os exercícios começaram a aumentar de intensidade, já a mim me parecia que estava muito cansada ou mesmo a passar para o “extremamente cansada”. Contudo, a intensidade foi progredindo num crescendo assustador, levando-me a redefinir o conceito de “extremamente cansativo”; afinal ainda ia conseguindo respirar de vez em quando...
Penso que só se pode considerar exaustivo, quando já não conseguimos inalar ar há pelo menos cinco minutos e a nossa cor mal se distingue da do fundo da piscina (um brilhante azul celeste...).
Finalmente, depois de alguns “picos” de esforço durante os quais considerei que deveria ter tido o bom senso de me preparar convenientemente (com testamento e actualização de seguros de vida) para o treino, lá terminou a sessão, sem baixas, pelo menos num primeiro relance.
Ficamos todos um pouco perplexos olhando atentamente para a escala de grandes proporções pregada à janela e, pela minha parte, fixei os olhos e creio que todos os outros sentidos naquela parte que dizia:
Cansativo
Muito cansativo
Exaustivo
Comecei a ficar deveras preocupada. Não sei porquê mas estas quatro palavrinhas não me trouxeram grande sossego. Cá para mim, esse tal Borg, fosse ele quem fosse, poderia até ser um grande sádico (era aliás aquilo que me sugeriam aquelas preocupantes palavras).
Foi aí que a Inês, assim se chama a nossa “treinadora” nos explicou (o que para mim já era evidente) que a escala se destinava a medir, embora subjectivamente, o grau da intensidade do esforço (para mim, de sofrimento) que atingíamos em cada momento da aula.
Ou seja, o treino consistia em aprendermos a detectar em que nível de padecimento nos encontrávamos em cada momento, partindo do pressuposto que os níveis 6, 7 e até o 8 correspondem ao esforço despendido por um indivíduo sentado num sofá a fazer “zapping” (que consegue ser uma actividade deveras desgastante!).
Tecidas estas considerações, demos início à aula.
Passado o aquecimento e logo que os exercícios começaram a aumentar de intensidade, já a mim me parecia que estava muito cansada ou mesmo a passar para o “extremamente cansada”. Contudo, a intensidade foi progredindo num crescendo assustador, levando-me a redefinir o conceito de “extremamente cansativo”; afinal ainda ia conseguindo respirar de vez em quando...
Penso que só se pode considerar exaustivo, quando já não conseguimos inalar ar há pelo menos cinco minutos e a nossa cor mal se distingue da do fundo da piscina (um brilhante azul celeste...).
Finalmente, depois de alguns “picos” de esforço durante os quais considerei que deveria ter tido o bom senso de me preparar convenientemente (com testamento e actualização de seguros de vida) para o treino, lá terminou a sessão, sem baixas, pelo menos num primeiro relance.
Estou assustada, acreditem. Este foi apenas o primeiro treino, outros se seguirão.Talvez seja, pela minha qualidade de “cobaia velha”, a pessoa que mais vai sofrer nestas andanças. Mas, uma vez que não sou pessoa de desistir de nada, até porque a curiosidade não mo permitiria, lá continuarei.
Desejem-me sorte e força para aguentar o que por aí vier.
Se assim acontecer, cá estarei para novos e, talvez, empolgantes capítulos.
Agora vou descansar.
Desejem-me sorte e força para aguentar o que por aí vier.
Se assim acontecer, cá estarei para novos e, talvez, empolgantes capítulos.
Agora vou descansar.
1 comentário:
Boa sorte!!!
Sou fã deste teus posts...Continua...
Fica Bem
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