No domingo vi cá em casa o livro”O Maçon de Viena”. Não é muito frequente "aparecerem" por aqui livros vindos do nada mas, aparentemente este foi emprestado ao meu marido por um amigo que, penso eu, o recomenda.
Uma vez que o tempo para a leitura é algo escasso na vida do meu marido, resolvi lê-lo eu primeiro.
Devo confessar que, ao ler a sinopse, não me pareceu particularmente interessante e não estava nos meus planos lê-lo. Contudo, um pouco por curiosidade em relação à maçonaria e aos seus estranhos rituais, bem como pelo facto de documentar uma época histórica interessante, decidi fazê-lo.
Pois bem, o livro, escrito por José Braga Gonçalves, dá-nos a sua leitura acerca de uma personagem de especial relevo na nossa história: Sebastião José de Carvalho e Mello, o Marquês de Pombal.
Defende que o Primeiro Ministro de D. José, o reconstrutor da baixa de Lisboa após o terramoto de 1755, o déspota iluminado seguindo as tendências de outras casas reais europeias à época, foi o fundador de uma loja maçónica em Portugal com o nome de Fénix que tinha como objectivo manter oculta a sua qualidade de maçon. Iniciado na maçonaria em Viena, de acordo com o autor (outros autores têm outra opinião, defendem que terá sido iniciado em Londres onde esteve como embaixador antes de ir para Viena), terá formado em Lisboa uma loja provincial austríaca.
Este é o ponto de partida para uma sucessão de interpretações de documentos, obras de arte, do próprio traçado arquitectónico da baixa pombalina assim como da morte dos Távoras à luz de sinais e simbolismos maçónicos.
Não entendo nada de maçonaria a não ser aquilo que se relaciona com a sua origem histórica. Sei que tem ainda hoje uma profusão de rituais e de simbolismos, os quais desconheço. Porém a interpretação de todo e qualquer sinal como símbolo maçónico parece-me exageradamente forçada correndo o risco de ser mesmo abusiva.
Como já disse de início, não tinha intenção de o ler e, se o não tivesse feito, confesso, não teria ficado muito mais pobre...
Contudo, é sempre interessante confrontar-me com pontos de vista diversos mesmo que seja para discordar ou, pelo menos, desconfiar da sua veracidade ou da sua interpretação.
Provavelmente levar-me-á a investigar um pouco sobre a maçonaria actual e sobre a sua evolução.
Uma vez que o tempo para a leitura é algo escasso na vida do meu marido, resolvi lê-lo eu primeiro.
Devo confessar que, ao ler a sinopse, não me pareceu particularmente interessante e não estava nos meus planos lê-lo. Contudo, um pouco por curiosidade em relação à maçonaria e aos seus estranhos rituais, bem como pelo facto de documentar uma época histórica interessante, decidi fazê-lo.
Pois bem, o livro, escrito por José Braga Gonçalves, dá-nos a sua leitura acerca de uma personagem de especial relevo na nossa história: Sebastião José de Carvalho e Mello, o Marquês de Pombal.
Defende que o Primeiro Ministro de D. José, o reconstrutor da baixa de Lisboa após o terramoto de 1755, o déspota iluminado seguindo as tendências de outras casas reais europeias à época, foi o fundador de uma loja maçónica em Portugal com o nome de Fénix que tinha como objectivo manter oculta a sua qualidade de maçon. Iniciado na maçonaria em Viena, de acordo com o autor (outros autores têm outra opinião, defendem que terá sido iniciado em Londres onde esteve como embaixador antes de ir para Viena), terá formado em Lisboa uma loja provincial austríaca.
Este é o ponto de partida para uma sucessão de interpretações de documentos, obras de arte, do próprio traçado arquitectónico da baixa pombalina assim como da morte dos Távoras à luz de sinais e simbolismos maçónicos.
Não entendo nada de maçonaria a não ser aquilo que se relaciona com a sua origem histórica. Sei que tem ainda hoje uma profusão de rituais e de simbolismos, os quais desconheço. Porém a interpretação de todo e qualquer sinal como símbolo maçónico parece-me exageradamente forçada correndo o risco de ser mesmo abusiva.
Como já disse de início, não tinha intenção de o ler e, se o não tivesse feito, confesso, não teria ficado muito mais pobre...
Contudo, é sempre interessante confrontar-me com pontos de vista diversos mesmo que seja para discordar ou, pelo menos, desconfiar da sua veracidade ou da sua interpretação.
Provavelmente levar-me-á a investigar um pouco sobre a maçonaria actual e sobre a sua evolução.
5 comentários:
Extremamente interessante até porque dei isso nas aulas de historia e agora que o teste se aproxima foi bom este lembrete para ver se estudo !
Já tentei pesquisar sobre maçonaria e não é de todo fácil, de facto, intriga-me, pois enconta-se envolta em muito mistério, segredos e simbologia, tal como existem muitas personalidades nossas conhecidas que são maçons.
Beijo!
a maçonaria é algo que me desperta bastante interesse... e já li alguns livros também relacionados com isso... e saber um pouco mais sobre o "ilustre" Pombal, deve ser bastante interessante...
Fica Bem
Ambos os livros estão muito bem escritos, e para quem conhece o Dr. Braga Gonçalves sabe que é dotado de uma intelegência fora do vulgar e um 7º sentido.
Para interpretar estes livros tem que ser bom em Matemática e saber interpretar o Português.
Flor
Também eu não percebo nada, mas tenho de dar os parabéns ao escritor. está muito bem conseguida a história. a questão da veracidade ou fiabilidade das informações lá constantes... Os olhos só vêm o que querem.
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