Capítulo II
Ora estava eu nisto, muito calma, claro, pelo menos o possível enquanto me ia esmifrando toda nas aulas e aguardava que me fosse indicado o dia em que iria testar a minha performance (excelente, devo dizer, se admitirmos que resmungar, cantar, falar com a vizinha de trás e outras actividades quejandas possam ser parte integrante da planificação e do bom desenvolvimento da aula) quando, a aluna que vai defender o trabalho me convocou para a primeira, atentem bem, primeira sessão de treinos!...
Espantoso! Isto de ser “cobaia”, afinal, não é o que parece. Ou seja, não nos podemos limitar a estar ali e ir fazendo, numa sessão, aquilo que nos for pedido para posterior análise e intensa reflexão.
Não! Temos de ir a treinos!
Abafando, com dificuldade, diga-se, o espanto inicial, lá me disponho a ir ao inesperado treino.
Chego à piscina, fervente de expectativa, na ânsia de saber como se treina para animal de testes.
Olho em volta e verifico haver mais umas quantas (poucas) cobaias. Umas muito jovens, outras um pouco menos e eu. Ora bem, constatei portanto que eu seria o indivíduo representativo do sector de nível etário mais elevado (neste estudo, claro), vulgo “cobaia velha”.
Estávamos todos curiosos (menos uma cobaiazinha que, penso eu, era já a segunda vez que participava em ensaios deste tipo), para ver em que consistiam os treinos mas, pela parte que me tocava, não augurava nada de muito descansado.
Chega a nossa “piloto de ensaios” e, sem grandes manifestações além do cumprimento como mandam as regras da boa educação e de algumas, poucas, palavras no sentido de saber se estávamos todos com vontade, eis que coloca um grande placard na janela onde se podia ver o seguinte:
Monitorando a Intensidade do Exercício Percepção Subjetiva do Esforço - Escala de Borg (Borg & Noble, 1974)
6 -
7 - muito fácil
8 -
9 - fácil
10 -
11 - relativamente fácil
12 -
13 - ligeiramente cansativo
14 -
15 - cansativo
16 -
17 - muito cansativo
18 -
19 - exaustivo
20 -
Ora estava eu nisto, muito calma, claro, pelo menos o possível enquanto me ia esmifrando toda nas aulas e aguardava que me fosse indicado o dia em que iria testar a minha performance (excelente, devo dizer, se admitirmos que resmungar, cantar, falar com a vizinha de trás e outras actividades quejandas possam ser parte integrante da planificação e do bom desenvolvimento da aula) quando, a aluna que vai defender o trabalho me convocou para a primeira, atentem bem, primeira sessão de treinos!...
Espantoso! Isto de ser “cobaia”, afinal, não é o que parece. Ou seja, não nos podemos limitar a estar ali e ir fazendo, numa sessão, aquilo que nos for pedido para posterior análise e intensa reflexão.
Não! Temos de ir a treinos!
Abafando, com dificuldade, diga-se, o espanto inicial, lá me disponho a ir ao inesperado treino.
Chego à piscina, fervente de expectativa, na ânsia de saber como se treina para animal de testes.
Olho em volta e verifico haver mais umas quantas (poucas) cobaias. Umas muito jovens, outras um pouco menos e eu. Ora bem, constatei portanto que eu seria o indivíduo representativo do sector de nível etário mais elevado (neste estudo, claro), vulgo “cobaia velha”.
Estávamos todos curiosos (menos uma cobaiazinha que, penso eu, era já a segunda vez que participava em ensaios deste tipo), para ver em que consistiam os treinos mas, pela parte que me tocava, não augurava nada de muito descansado.
Chega a nossa “piloto de ensaios” e, sem grandes manifestações além do cumprimento como mandam as regras da boa educação e de algumas, poucas, palavras no sentido de saber se estávamos todos com vontade, eis que coloca um grande placard na janela onde se podia ver o seguinte:
Monitorando a Intensidade do Exercício Percepção Subjetiva do Esforço - Escala de Borg (Borg & Noble, 1974)
6 -
7 - muito fácil
8 -
9 - fácil
10 -
11 - relativamente fácil
12 -
13 - ligeiramente cansativo
14 -
15 - cansativo
16 -
17 - muito cansativo
18 -
19 - exaustivo
20 -
(Continua no próximo capítulo)
1 comentário:
adorei o texto... fico à espera do terceiro capitulo...
fica bem
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