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E chegou a chuva!
Veio sem timidez nem fraquezas.
Chegou com a urgência de quem lutou para chegar,
de quem chega porque se lhe achegou o tempo.
Pois. O tempo.
Esse,
que seguramente a incentivou a correr,
a desamarrar um novo tempo.
Esse,
que na sua volubilidade,
indolente ou ligeiro,
doce ou vivamente enfurecido
nos vai arrastando as existências ao seu sabor,
ao sabor do tempo.
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