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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Se eu fosse poeta


Se eu fosse poeta
Saber-te-ia dizer
Por belas palavras
Como o Mundo ficou mais colorido,
Como as estrelas se tornaram mais brilhantes,
Como a vida passou a fazer todo o sentido,
Como eu passei a ter mais sentido na vida,
No dia em que nasceste!

Se eu fosse poeta,
Saber-te-ia contar
Por palavras belas
A magia do teu primeiro sorriso,
O encanto das tuas primeiras palavras,
O alvoroço dos teus primeiros passos,
A inquietação no teu primeiro dia de infantário...

Se eu fosse poeta,
Saber-te-ia mostrar
Por belas palavras
A alegria dos teus primeiros sucessos,
A atenção ansiosa em todas as mudanças da tua vida,
A tristeza quando te senti triste,
A vaidade de te ver crescer íntegro.

Se eu fosse poeta,
Terminaria dizendo
Por belas palavras
Que Homem espantoso és hoje!
Que orgulho imenso sinto em ser tua mãe!

Mas...
Eu não sou poeta!
Para o meu filho no dia do seu aniversário.
Parabéns!
Imagem. Oval Mirror de Cassatt, Marry

5 comentários:

Anónimo disse...

Os filhos são poemas de carne, alma e sentidos, poemas que ferem, adoçam, amam, sugam, oferecem. São olhos que nos olham, mãos que nos afagam, a quem amparámos o andar que eles agora nos seguram.
Parabéns aos dois e obrigada pela partilha.

Cristina Loureiro dos Santos disse...

Parabéns ao priminho e à mamã.
Adorei o poema, emocionou-me (já sabes como sou lol)

Beijinhos :)

Cristina Loureiro dos Santos

Donagata disse...

Sofia
Eu é que te agradeço o comentário.
Os filhos são isso tudo que tu tão bem disseste e, nós somos imensamente felizes só por sermos suas mães.
Um beijo grande

Donagata disse...

Tininha, bemvinda!
Obrigada pelos parabéns.
Beijimhos

Inês Torres disse...

Ele eh sem duvida um orgulho. Tamebm nao o seras menos para ele, poeta :)