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domingo, 23 de maio de 2010

Homenagem ao Carlos e aos seus 40 anos


(Bom, agora que fizeste 40 aninhos já lá deves chegar sem escadote. Não?)

Bolas! Foi mesmo por pouco.

Não é que quase me esquecia de publicar esta homenagem, de tão fino recorte literário, que escrevi para ti!!!!

Mas como vale mais tarde do que nunca, aqui vai.


Carlos e os seus 40 anos

Por vezes, ao longo deste último ano, dou por mim embebida em reflexões filosóficas de carácter existencial.

E não. Não são daquelas de pacotilha, qual Paulo Coelho montado nas suas Valkírias ou sentado, chorando “À beira do rio de pedra”.

Nada disso que eu não sou para meias medidas. São reflexões das boas. Daquelas mesmo boas (que nem as outras, as de Ermesinde), equiparáveis apenas às de um Platão, de um Aristóteles, de um Santo Agostinho, até de um Abul-Waleed Muhammad Ibn Rushd, isto já para não falar de Descartes , Kant e Hegel ou então dos mais do que vulgares Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud e Karl Marx ou mesmo, vá lá, Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault.

Bom e agora que já derramei aqui algum do meu conhecimento ao nível da filosofia (pelo menos demonstrei que conheço de nome muitos (bastantes, não poucos, vá), filósofos vou tentar explicar a razão de todo este meu arrazoado.

Em primeiro lugar acordei hoje com um torcicolo e um mau feitio indescritíveis.Uma vez que não me dava jeito, nem me apetecia fazer grande coisa, decidi escrever algo que fosse bem indigesto.

Em segundo lugar porque, efectivamente, sou um tanto dada a devaneios e, muitas vezes, dou por mim a conjecturar acerca dos mais variados assuntos. Uns mais pertinentes do que outros, é certo, mas todos merecedores da minha mais apurada atenção.

Aquele que ultimamente tem sido alvo da minha mais aprimorada reflexão é, nada mais nada menos, minhas senhoras e meus senhores, “A EXISTÊNCIA DO CARLOS NA MINHA VIDA”

Perante a premissa “será que poderia viver sem conhecer o Carlitos?” eis que me quedo arrebatada e sou forçada a responder :

- Lá poder podia que até vivia muito sossegada até há cerca de ano e meio atrás, mas que não era a mesma coisa, isso, não era. Que pena!

É que, queira eu ou não, já me habituei às ordens dadas de forma sub-reptícia com que o Carlos nos brinda, sempre com um sorriso deslumbrante nos lábios; às imposições dissimuladas da sua vontade sob a capa (elegante, diga-se) do respeito absoluto pela vontade do outro; às suas preparações cuidadas (sem ironia!) dez segundos antes do evento (tal como este texto, diga-se)…

Mas também me habituei, e não dispenso, à sua boa-disposição apenas ensombrada pelo seu dentinho maroto ou por umas vértebras, julgo eu, mal alinhadas; à sua força de vontade e determinação em perseguir os objectivos que traça e, quanto a mim, tender sempre a ultrapassá-los; à sua capacidade de ser amigo de todos, de estar presente quando necessário sem parecer estar a fazer um frete, de atender o telefone, sem insultos, as vezes todas que resolvemos moer-lhe o juízo e, last but not de least à sua capacidade alquímica de esticar o tempo. É que para o Carlos o dia não tem 24 horas. Tem, no mínimo, 48 mas, por vezes, estou em crer, que ainda consegue repetir essas mesmas 48 horas de modo a atender tudo e todos.

Portanto, Carlos, hoje que completas quarenta aninhos (tão querido), desilude-te. Se toda a vida procedeste como te vi fazer nestes último tempos, completas 40 anos, é certo mas, na verdade tens pelo menos 80 já para não ser exagerada e chegar mesmo aos 120…

Cuida-te, mas continua igual a ti próprio. E, já agora, desculpa-me esta parvoíce (ai de ti que o não faças) que mais não quis do que prestar-te a mais singela (e mais parva, também) homenagem neste dia.

Parabéns!


4 comentários:

pin gente disse...

eheheh

tornei a ouvir-te e torne a gostar!
foi boa a conversa, o bolo, a bebida, etc, etc, etc...

um abraço ao carlos e outro para ti

Donagata disse...

Obrigada pelo meu e pela tua excelente companhia.
Beijos.

Brain disse...

Bem............

Indo por partes,
Posso dizer que não vou derramar nada aqui, porque já derramei o suficiente por outros locais (eh eh eh)

Eu penso que mais impacto do que "A existência do Carlos na tua vida" é sem dúvida alguma, o impacto da "Celeste Pereira na vida da Edita-Me, bem como de todos que de alguma forma lhe estão inerentes".

E aqui sim, eu indago: "Poderia a Edita-Me existir sem a Celeste?"

E de imediato alcanço a resposta: "Poder não podia, porque não era a mesma coisa!"

E... não vou iniciar aqui uma troca de "piropos" contigo (porque tu até conheces alguns dos piropos que eu sei e eu sei que tu sabes, que não são propriamente propícios a exposição pública) nem sequer de mimos porque... tudo o que eu te poderia aqui dizer, não chegaria nem de perto ao calor do teu olhar.

TU SIM: fizeste e fazes a diferença em mim!

Beijo num Abraço.

Donagata disse...

Ai credo que me estragas com mimos!!!!