(Imagem: Pormenor do centro de mesa)
Finalmente acabou o Natal!
Desiluda-se quem possa pensar que tenho alguma coisa contra o nascimento do tal Menino (ou de outro qualquer). Não, não tenho.
Simplesmente, uma vez que não vivo a quadra com o espírito religioso que ela pressupõe e, precisamente por ser supostamente esse o espírito que deveria estar subjacente a tudo o resto e, na maioria das vezes não está, desagrada-me profundamente o carácter absurdamente consumista que tomou e com que eu inevitavelmente pactuo embora contrariada. A verdade, porém, é que não consigo deixar de o fazer; a tradição é um forte poder!
Todavia, devo dizer, que hoje, dia 27, um pouco mais relaxada, até já nem acho a quadra assim tão deprimente!
Consegui juntar cá em casa toda a família. Éramos 21. Consegui o ânimo necessário para a alindar de modo a que todos sentissemos a festa e, mais importante (não é certamente o mais importante, mas sim o que mais me preocupava), consegui cozinhar aceitavelmente para esta gente toda de modo a ficarem razoavelmente satisfeitos. Enfim, pelo menos ninguém aparentou um ar suficientemente nauseado para me criar traumatismos psicológicos relativos ao meu desempenho culinário. Mas também são todos tão queridos....
A mesa era grande e reinou a animação própria das reuniões familiares. Estavam presentes quatro gerações! É que eu já tenho uma sobrinha neta...
As Avós encabeçavam a mesa mas, os mais animados, eram os seis sobrinhos adolescentes com quem fui entabulando conversas, tipo, refrescantes, tipo acerca de cenas totil fixes, ou então, tipo aquelas cenas das notas, tipo assim muito injustas, até porque, tipo a prof. era totil chata, pá.
Desiluda-se quem possa pensar que tenho alguma coisa contra o nascimento do tal Menino (ou de outro qualquer). Não, não tenho.
Simplesmente, uma vez que não vivo a quadra com o espírito religioso que ela pressupõe e, precisamente por ser supostamente esse o espírito que deveria estar subjacente a tudo o resto e, na maioria das vezes não está, desagrada-me profundamente o carácter absurdamente consumista que tomou e com que eu inevitavelmente pactuo embora contrariada. A verdade, porém, é que não consigo deixar de o fazer; a tradição é um forte poder!
Todavia, devo dizer, que hoje, dia 27, um pouco mais relaxada, até já nem acho a quadra assim tão deprimente!
Consegui juntar cá em casa toda a família. Éramos 21. Consegui o ânimo necessário para a alindar de modo a que todos sentissemos a festa e, mais importante (não é certamente o mais importante, mas sim o que mais me preocupava), consegui cozinhar aceitavelmente para esta gente toda de modo a ficarem razoavelmente satisfeitos. Enfim, pelo menos ninguém aparentou um ar suficientemente nauseado para me criar traumatismos psicológicos relativos ao meu desempenho culinário. Mas também são todos tão queridos....
A mesa era grande e reinou a animação própria das reuniões familiares. Estavam presentes quatro gerações! É que eu já tenho uma sobrinha neta...
As Avós encabeçavam a mesa mas, os mais animados, eram os seis sobrinhos adolescentes com quem fui entabulando conversas, tipo, refrescantes, tipo acerca de cenas totil fixes, ou então, tipo aquelas cenas das notas, tipo assim muito injustas, até porque, tipo a prof. era totil chata, pá.
Á meia-noite abriram-se os presentes com a confusão habitual de papéis rasgados, fitas arrancadas, embrulhos trocados e exclamações mais ou menos entusiasmadas.
Os mais novos foram novamente os mais animados até porque são os únicos alvoroçados quanto aos presentes de Natal.
Por fim, regressaram às suas casas, deixando para trás os despojos da festa. E nós, os da casa, depois de recompormos a sala e concluirmos os preparativos necessários para voltar a receber as mesmas pessoas no dia seguinte para o almoço do Dia de Natal, colocámos os nossos sapatos (já/ainda não há sapatinhos) junto à árvore e fomos dormir sonhando, se calhar, com as surpresas que lá iríamos encontrar de manhã.
É que para nós, cá os da casa, o Pai Natal ainda existe...
Os mais novos foram novamente os mais animados até porque são os únicos alvoroçados quanto aos presentes de Natal.
Por fim, regressaram às suas casas, deixando para trás os despojos da festa. E nós, os da casa, depois de recompormos a sala e concluirmos os preparativos necessários para voltar a receber as mesmas pessoas no dia seguinte para o almoço do Dia de Natal, colocámos os nossos sapatos (já/ainda não há sapatinhos) junto à árvore e fomos dormir sonhando, se calhar, com as surpresas que lá iríamos encontrar de manhã.
É que para nós, cá os da casa, o Pai Natal ainda existe...
2 comentários:
Tal e qual
Só com uma nuance -
esmerei-me com os cães
grelhei-lhes entrecosto
e foi uma festa.
bjs
TIPO ?
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