Hoje foi dia de Centro Comercial.
Aproveitei ter a companhia da filha e lá fomos as duas numa tentativa de despachar pelo menos uma parte das compras de Natal. Completamente gorada, devo dizer, a referida tentativa, claro, mas absolutamente conseguida uma enorme irritação, frustração, revolta ou algo que nem consigo muito bem definir.
“Compras de Natal”! Já o conceito de “compras de Natal” tal como actualmente o entendemos me irrita. Ou seja uma orgia desenfreada de compras e mais compras de objectos de utilidade no mínimo duvidosa que escolhemos, embrulhamos, carregamos e colocamos, reluzentes, junto à árvore de Natal, ou Presépio, ou ambos.
Quanto mais embrulhos e mais coloridos lá colocarmos melhor será o Natal!
É claro que após o cerimonial da abertura com o desembaraçar das fitas, o rasgar dos papeis, o abrir as caixas, os sorrisos resplandecentes, as expressões de surpresa comovida, nada daquilo vai fazer verdadeiramente jeito a ninguém (ou teriamos de gastar fortunas) e, em alguns casos, os presentes poderão ainda acarretar o seguinte problema adicional: e-agora-o-que-é-que-eu-vou-fazer-com-isto?
São as malhas eficazes do consumismo desenfreado às quais, embora contrariada e muito, muito irritada, não sou capaz de fugir.
Até porque, em boa verdade, não imagino sequer um Natal em que não tenha um presentinho para cada uma das pessoas que cá vêm (e são sempre muitas). O que eu abomino mesmo é o acto de comprar; de inventar necessidades, de decidir qual o presente perfeito (que nunca é) para cada um, de gerir racionalmente um orçamento pré-definido (o qual nunca cumpro), de não esquecer a lembrancinha de ninguém...
Enfim, uma canseira estéril para a qual já não tenho a mínima paciência.
Aproveitei ter a companhia da filha e lá fomos as duas numa tentativa de despachar pelo menos uma parte das compras de Natal. Completamente gorada, devo dizer, a referida tentativa, claro, mas absolutamente conseguida uma enorme irritação, frustração, revolta ou algo que nem consigo muito bem definir.
“Compras de Natal”! Já o conceito de “compras de Natal” tal como actualmente o entendemos me irrita. Ou seja uma orgia desenfreada de compras e mais compras de objectos de utilidade no mínimo duvidosa que escolhemos, embrulhamos, carregamos e colocamos, reluzentes, junto à árvore de Natal, ou Presépio, ou ambos.
Quanto mais embrulhos e mais coloridos lá colocarmos melhor será o Natal!
É claro que após o cerimonial da abertura com o desembaraçar das fitas, o rasgar dos papeis, o abrir as caixas, os sorrisos resplandecentes, as expressões de surpresa comovida, nada daquilo vai fazer verdadeiramente jeito a ninguém (ou teriamos de gastar fortunas) e, em alguns casos, os presentes poderão ainda acarretar o seguinte problema adicional: e-agora-o-que-é-que-eu-vou-fazer-com-isto?
São as malhas eficazes do consumismo desenfreado às quais, embora contrariada e muito, muito irritada, não sou capaz de fugir.
Até porque, em boa verdade, não imagino sequer um Natal em que não tenha um presentinho para cada uma das pessoas que cá vêm (e são sempre muitas). O que eu abomino mesmo é o acto de comprar; de inventar necessidades, de decidir qual o presente perfeito (que nunca é) para cada um, de gerir racionalmente um orçamento pré-definido (o qual nunca cumpro), de não esquecer a lembrancinha de ninguém...
Enfim, uma canseira estéril para a qual já não tenho a mínima paciência.
3 comentários:
Por essas e por outras é que esta época me cansa e me deprime. Tenta fazer as prendas. É divertido e podes dar asas à imaginação, desde que estejas preparada para algumas surpresas desesperantes. Coragem, Dona Gata, sobreviveremos!
É mesmo isso, cansa-me e deprime. Também acho que sobreviverei, mas eu até costumava gostar do Natal. Sobretudo dos grandes Natais cá em casa... Mas agora sinto-me cansada, sem vontade para estas coisas, com necessidade de sossego.
Enfim, como dizes e bem, sobreviverei e julgo que até acabarei por gostar.
nA VERDADE A VIDA NÃO É FÁCIL
PARA TANTA FALTA DE PACIÊNCIA
BJS
Enviar um comentário