Pois é, esqueci-me da parte crucial da festa. O bolo!! E logo eu; comigo é mesmo " eu é mais bolos"!
Então, depois do jantar, depois da abertura dos presentes e deixando em suspenso a maratona de assuntos ainda a discutir, chega O BOLO.
É colocado cuidadosamente na mesa em frente da avó, equilibram -se as duas velinhas ( um sete e um quatro ) em cima do dito, sempre a ameaçar resvalarem pelo chantili, acendem-se as velas, apaga-se a luz e... é o ataque do coro! É o coro mais covictamente desafinado que alguma vez possam imaginar; mas é também um dos coros mais maravilhosos do mundo. Para já, apenas lhe falta uma voz, mas é como se lá estivesse; está nos nossos corações e na memória de todas as coisas.
Acabado o coro ouvem-se gritos de :"sopra vóvó!"; "força!"; "boa madrinha! e outros disparates semelhantes, a Avó apaga as velas, volta a gargalhar, volta a encher-nos as almas e lá vamos comendo O BOLO e progredindo nas nossas conversas até que o sono nos diga que são horas da festa acabar
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