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domingo, 27 de janeiro de 2013



Sempre só.
Dias e horas enormes
cercada apenas por uma solidão espessa,
cinza, deserta de emoções.

Apenas experimento ausências,
vacuidades que se adensam em torno de mim
e me impedem de respirar fundo,
de prolongar um grito no tempo.

Só.
Sempre.
Tão multiplicadamente só! 

1 comentário:

Mar Arável disse...

Nunca se está eternamaente só

Eu vivo rodeado de cânticos de pássaros maresias
e uivos de cães