Assisti ontem, mais uma vez, a uma das já habituais noites de Poemia no Labirintho.
A esta não poderia faltar pois destinava-se a homenagear o poeta, crítico e dinamizador da poesia enquanto espectáculo aqui no Porto e em alguns outros locais, Joaquim Castro Caldas. Um diseur impressionante e um não menos impressionante escritor que, na cave do “Pinguím” todas as segundas feiras, ajudou a tornar a poesia uma arte de ver e de ouvir, de mastigar de abraçar e não apenas um montículo de letras agrupadinhas num qualquer livro ou folha, ou guardanapo….
Ontem, reuniu-se um bonito grupo de amigos, conhecidos, frequentadores das célebres noites de Pinguím e, num ambiente descontraído sem bem que emotivo, foram contando episódios passados com Castro Caldas e dizendo textos seus bem como outros que ele tanto gostava de dizer e com que encantou quem o ouvia.
Realço aqui as intervenções de João Habitualmente, amigo próximo de Castro Caldas, de Rui Spranger a quem se deve a continuidade das sessões de poesia no Pinguím. E, com muita pena minha não recordo os nomes dos outros (tantos) amigos que tão bem lhe prestaram culto. Aqui ficam as minhas desculpas.
A abertura da sessão com a devida apresentação da vida e obra do homenageado esteve a cargo de Danyel Guerra que muito bem o conheceu e com ele conviveu.
Uma excelente sessão.
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