Lá concluímos, com sucesso, a nossa espécie de tertúlia no Solmaia. Não foi uma sessão com um número exagerado de pessoas o que a tornou muito agradável porque mais intimista e informal. Éramos um grupo de amigos que se deliciava a ouvir e a dizer poesia, muito bem acompanhados à viola pelo Luís e pelo Chico.
Foi uma sessão ecléctica até porque a ideia era cada participante dizer o poema ou poemas que mais o tocasse; o poema da sua vida.
Assim, passámos pelos incontornáveis Fernando Pessoa, Pablo Neruda, Garcia Lorca, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner e Andressen, Vinícius de Morais, Chico Buarque, Miguel Torga, Mário Quintana, José Carlos Ary dos Santos, António Gedeão e por outros que, estou certa, o virão também a ser como Maria Sofia Magalhães.
Lemos também poemas de poetas ainda não tão conhecidos mas, nem por isso, menos interessantes e promissores. O caso de Inês Torres, Ana Grama, Ruth Ministro, Pedro Branco e, pasme-se, até tiveram o desplante de ler alguns meus.
A tarde acabou da melhor forma com a maravilhosa interpretação, cantada, da Ana Sofia (que tem uma voz surpreendentemente bela) do poema de Carlos Tê, “Porto Sentido”, acompanhado à viola pelo Chico. Claro que todos fizemos coro o que nos deu um gozo imenso mas não beneficiou lá muito a canção.
Os momentos só de viola, todos improvisados, foram também deliciosos.
Enfim, na minha opinião, uma belíssima forma de passar uma tarde de domingo!
Foi uma sessão ecléctica até porque a ideia era cada participante dizer o poema ou poemas que mais o tocasse; o poema da sua vida.
Assim, passámos pelos incontornáveis Fernando Pessoa, Pablo Neruda, Garcia Lorca, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner e Andressen, Vinícius de Morais, Chico Buarque, Miguel Torga, Mário Quintana, José Carlos Ary dos Santos, António Gedeão e por outros que, estou certa, o virão também a ser como Maria Sofia Magalhães.
Lemos também poemas de poetas ainda não tão conhecidos mas, nem por isso, menos interessantes e promissores. O caso de Inês Torres, Ana Grama, Ruth Ministro, Pedro Branco e, pasme-se, até tiveram o desplante de ler alguns meus.
A tarde acabou da melhor forma com a maravilhosa interpretação, cantada, da Ana Sofia (que tem uma voz surpreendentemente bela) do poema de Carlos Tê, “Porto Sentido”, acompanhado à viola pelo Chico. Claro que todos fizemos coro o que nos deu um gozo imenso mas não beneficiou lá muito a canção.
Os momentos só de viola, todos improvisados, foram também deliciosos.
Enfim, na minha opinião, uma belíssima forma de passar uma tarde de domingo!
(Imagem: "Poetry reading" by Shery)
13 comentários:
A sério? E não me disseste nada!
Oops! Falei cedo demais... os blogs devem-se ler de baixo para cima.
E se eu tivesse dito, virias do Barreiro ao Porto?
Se um dia me for permitido
lá estarei
Não sei onde,mas estarei.
Será com o máximo dos prazeres que será convidado e com grande honra o receberei, mar arável.
Congratulo-me com essa
disponibilidade uma vez que, por vezes, os de bem perto se agarram à inércia de ficar colados às televisões, de "pantufas" calçadas e "apesar da imensa vontade que têm de vir e de ADORAREM (!) estas coisas", não vêm.
Isto fica na Maia. Uma bonita cidade nos arredores próximos do Porto mas que beneficia de vida própria.
Está prometido.
Donagata, provavelmente não, mas nunca se sabe...
Eu não fui, mas ajudei, não ajudei?
E já agora, a minha filha, para que se saiba, nesse Domingo de poemas, ganhou a prova na categoria dela. Uma filha ginásta, pasme-se! Onde foi que eu errei? Não era suposto a rapariga "meter água"?
Parabéns à filha ginasta que, tanto quanto me é dado apreciar, também mete água com grande mestria.
E é verdade. A Susana não veio mas foi fundamental na organização. Além de que se fez representar muito bem. Uma loira fica sempre bem em qualquer lugar!
E, por muito que gostasse de a ter junto de nós, não podemos esquecer que a família é isso mesmo, a família, e deve merecer sempre a nossa primeira atenção.
Um beijo grande.
Foi de facto uma tarde muito bem passada. Poesia e música, sorrisos e arrebatamentos de tristeza... Um momento recheado de emoções que certamente vamos lembrar por muito tempo.
Para mim, é sempre um prazer enorme ouvi-la declamar poesia, minha ou de quem quer que seja. A sua belíssima voz, aveludada pelo mais nobre sentimento de amor à escrita, de paixão pela vida, enriquece qualquer poema.
Peço desculpa pelo meu "desplante" como lhe chamou e muito bem, mas não resisti a dar a conhecer alguns dos seus belos poemas, que a sua modéstia teima em esconder. Só tenho pena de não ter o seu talento na leitura... Espero não ter "estragado muito" as suas palavras.
Mil beijos meus :)
Como é que uma Nuvem, com a sua sensibilidade pode estragar seja lá o que for?
E gostei da forma como foram lidos. Lemos de forma diferente, é certo, mas ambas com emoção; ambas sentimos a paixão da poesia. Como vê não sou nada modesta naquilo que entendo que faço razoavelmente. Agora poeta, não sou...
Conversas de fazer "fome aos pobres". Eu cá continuo sem saber escrever um poema... lembro-me de algo relacionado com estrofes e rimas. Até tenho uma costelita de "Antónia Aleixa":
Rasgam elas em queixumes
elogios e coisas que tais
sem saberem, as marotas,
o que não sabem as demais
Vêm que lindo!
Não metesse eu água por todo o lado...
Lindo, Susana! É que até já parece das letras...
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