A história centra-se num hotel que vai explorar um qualquer paraíso turístico até aí ignoto e vai provocar o confronto dos costumes dos locais, que aí se empregam, com novos hábitos, novas línguas, novos costumes, num processo penoso de aculturação (ou de colonização cultural) em que as personagens vão perdendo a sua ancestral identidade sem que, todavia, se identifiquem com a outra, mais mundana, com que são confrontados.
Assim, é nos momentos em que o hotel fica vazio que sentem necessidade de recorrer às parties, aos barbecues e às nocturnas, que substituem as ultrapassadas merendas, onde se embriagam e dão largas aos sentimentos mais profundos fazendo desfilar os seus medos, as suas inseguranças, os seus desamores, as suas desilusões. Enfim, o seu desenraizamento.
Mais um que vale a pena ler.
1 comentário:
Com licença, com as minhas desculpas... Não tenho nada para dizer, mas estava-me a irritar este post sem comentários. Eu percebo que ninguém consegue ler ao ritmo da gata, mas olha, fazemos como os miúdos, que, dos livros, já só lêem os resumos (e só se têm de fazer teste!).
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