Sei o que é amar até doer.
Sei o que é sentir nas próprias vísceras a dor que não sabemos
retirar a quem das nossas vísceras irrompeu.
Sei o que é sentir apenas um ligeiro sopro de perfume na
alma quando a distância se interpõe.
Sei como é querer guardá-lo avaramente apesar de ele teimar em se escoar pelas lágrimas da chuva.
Sei como é querer guardá-lo avaramente apesar de ele teimar em se escoar pelas lágrimas da chuva.
E sim, sei o que é amar até doer…
Sei como é não caber na própria pele quando olho um filho e,
apenas por pudor, não gritar bem alto o meu orgulho.
Sei o que é não entender o enigma de gerar algo que me
transcende inteiramente, infinitamente melhor, infinitamente maior,
infinitamente…
Sim, sei o que é amar até doer.
Sou Mãe!
Fotografia: a minha mãe com 19 anos.
4 comentários:
"...)Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim (...)
Eugénio de Andrade
...e a saudade feita de esperança em dias melhores.
Obrigada, por todas as mães.
Bj
Do ventre
até à foz
Gostei de todos os vossos comentários. E, já agora, ninguém tem de me agradecer por me sentir mãe. É um privilégio.
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