Escuto o cantar alegre dos melros,
(julgo que melros),
feito de agudas estridências.
Espreito-os da janela
(e sim, são melros)
em corridas negras e de ouro,
feitas de tantas urgências.
E busco em mim o eco dos seus cantares
o fulgor do seu viver,
de ser.
Encontro apenas os restos dos meus pesares.
2 comentários:
gostei.
conselho: olhar o ourado bico e receber a luz!
Aceite...
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