Acabei hoje de ler “Nação Crioula” de José Eduardo Agualusa. Não sendo propriamente uma “especialista” na obra deste autor, li já alguns títulos e todos eles me deixaram muito agradada.
Exprimindo-se em formas diferentes consegue, contudo, ser interessante em todas aquelas que conheço.
Neste, Agualusa retoma o personagem de Eça de Queirós, Fradique Mendes e, fazendo também recurso às cartas que este envia, vai-nos contando, através delas, um romance que ele próprio protagoniza.
Tudo se passa sobretudo na Angola do século XIX e também no Brasil e é-nos facultado a par da efabulação (e muito bem entrosado nesta) um relato de costumes da época muito curioso.
Aborda o ainda existente tráfico de escravos, clandestino embora do conhecimento de todos, e as condições de vida destes bem como da população em geral quer em Angola quer no Brasil. Alude também aos movimentos anti-esclavagistas e às perseguições que lhes eram movidas.
O “Nação Crioula” existiu de facto. Era um barco negreiro que transportava escravos de Angola para o Brasil, sobretudo para o nordeste, para os engenhos de açúcar.
Escrito, como é já hábito, numa linguagem simples, epistolar este, claro, mas muito bem conseguida.
Gostei
Neste, Agualusa retoma o personagem de Eça de Queirós, Fradique Mendes e, fazendo também recurso às cartas que este envia, vai-nos contando, através delas, um romance que ele próprio protagoniza.
Tudo se passa sobretudo na Angola do século XIX e também no Brasil e é-nos facultado a par da efabulação (e muito bem entrosado nesta) um relato de costumes da época muito curioso.
Aborda o ainda existente tráfico de escravos, clandestino embora do conhecimento de todos, e as condições de vida destes bem como da população em geral quer em Angola quer no Brasil. Alude também aos movimentos anti-esclavagistas e às perseguições que lhes eram movidas.
O “Nação Crioula” existiu de facto. Era um barco negreiro que transportava escravos de Angola para o Brasil, sobretudo para o nordeste, para os engenhos de açúcar.
Escrito, como é já hábito, numa linguagem simples, epistolar este, claro, mas muito bem conseguida.
Gostei
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