Que a alegria vos acompanhe ao longo do ano de 2009.
Que nos ajude a ultrapassar dificuldades que se nos deparem, procurando encontrar sempre o lado mais positivo de tudo nem que se ache tão escondido que só mesmo a nossa força de vontade consiga dar com ele.
Busquemos sempre, dentro de nós, aquela luzinha que nos faz sorrir mesmo quando as lágrimas teimam em rolar pelo rosto;
aquele resquício de paciência que nos faz parar para ouvir alguém que precisa muito de um ombro amigo;
aquela ponta de energia que nos faz devolver um pouco de alegria a quem está num momento mais triste;
aquela intuição que nos faz estarmos atentos às necessidades de todos mas, sobretudo, daqueles que mais amamos.
É normal, nesta quadra, todos nós recebermos alguns presentes. Obviamente, cá em casa não fugimos à regra. Chegada a meia-noite deu-se início ao frenético desembrulhar dos respectivos presentes, aliás como já referi noutro post, e cada um ficou, mais ou menos satisfeito com o que lhe coube em sorte.
O mesmo se passou comigo. Gostei, genericamente, de todos os presentes. Uns, porque eram realmente bonitos e correspondiam, ou ultrapassavam mesmo. as minhas expectativas; outros, embora mais modestos no seu valor material, tiveram a grandeza do seu significado; outros, ainda por serem absolutamente inesperados. Atrever-me-ia a considerá-los até absolutamente improváveis, tendo provocado em mim uma estranha emoção. Nada fiz de especial para os merecer. Contudo ainda há pessoas que consideram que o importante é o grau de felicidade que proporcionamos a outrem…
Não vou, naturalmente, fazer nenh
uma listagem dos presentes recebidos. Quero, porém, destacar três mimos muito especiais que recebi que provam que essas pessoas me conhecem e sabem como aprecio as coisas simples mas com significado:
Este foi um postal de Boas-Festas, personalizado, feito por quem sabe que eu a adoro bem como à sua poesia. Encantou-me.
Este pequeno poema acompanhava um presente que muito me emocionou. Hoje, não sei com qual dos dois fiquei mais abalada.Foi feito para mim!...
É Natal lá fora,
Vêmo-lo pela janela,
É Natal nas luzes,
Na neve que cobre o chão,
É Natal na árvore mais bela…
É Natal em tudo o que queremos
É Natal só porque o vemos
Com os olhos do coração.
Ruth Ministro
E, finalmente, um dos poemas belíssimos que me enviou a minha amiga Dina da minha livraria preferida, a Poetria.
Compor uma mesa enorme (este ano fomos 23 pessoas). Arranjar todos os cantos da casa para que se viva um espírito de Natal, com muitas velinhas, azevinho, estrelas de Natal e, depois, receber todos e tentar que seja um encontro alegre e, que, de algum modo, se torne memorável.
É assim no dia 24, na ceia e repete-se no dia 25, em que voltam todos para almoçar e passar o dia.
À meia-noite do dia 24, chega, naturalmente, o Pai Natal e então é quem mais rasga papeis, arranca laços, solta exclamações emotivas (julgo que umas sentidas outras nem tanto) e se consegue num espaço de tempo relativamente curto (cerca de duas horas, duas horas e meia), transformar uma sala habitualmente com aspecto de sala e até de dimensões algo aceitáveis, num ecocentro bem recheado, em relação ao qual sou a principal impulsionadora da separação dos principais elementos, por zonas.
Claro que depois das diversas funções que desempenho ao longo destes dois dias (cozinheira, decoradora, anfitriã, impulsionadora de actividades diversificadas de entertenimento), que têm tanto de agradável quanto de trabalhoso, agora, que quase já acabei de voltar a ter uma casa com aspecto de casa em vez de um asilo familiar, só me apetece descansar.
Portanto, caríssimos, vou encerrar por hoje. Vou-me cuidar!
Aqui o Envy (é aquele bicho alaranjado que está confortavelmente deitado entre os enfeites do pinheiro) resolveu solidarizar-se com os votos de um bom Natal que eu pretendia enviar a todos quantos por aqui passem.
Não encontrou melhor forma do que pendurar-se junto dos anjinhos, lacinhos e bolinhas.
E, afinal, resultou!
Resolvi fazer desta foto o meu postal de Boas Festas. É original e o bichano apareceu!