Eis-nos a viajar através dos meandros dos serviços secretos israelitas, pela mão do protagonista, seu agente e, ao mesmo tempo, eminente restaurador de arte.
Com o mesmo protagonista de “O artista da Morte”, Daniel Silva consegue um thriller emocionante com os ingredientes certos para ser o que já é: um best-seller.
Pegando no conflito israelo-árabe, por si só já apelativo, acrescentando-lhe ainda o Holocausto e a influência que a Igreja de Roma nele terá tido (ainda mais curioso), desenvolve uma história de espiões à boa maneira, com fugas mirabolantes, mortes, umas pitadas de romance, à qual consegue, todavia, acrescentar um toque de tal modo realístico que, a certa altura, já me perguntava se tudo isto não se poderia passar mesmo assim.
Como já havia dito em relação ao que li anteriormente, não é um livro que nos traga nada de novo, no entanto lê-se com agrado pois acaba por ser de tal modo empolgante que nos envolve.
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