É tão ténue a linha que nos separa da insanidade, que é prciso dar passos seguros para não cairmos nela. Deixo-lhe aqui uma frase de Fernado Pessoa em que muito acredito: “Em todos os manicómios há doidos, malucos com tantas certezas! Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou certo, ou menos certo?”* Beijinhos e veludinhos azuis
Obrigada pela frase de Pessoa que me deixou. Poeta (e não só) que tanto aprecio e que, segundo por vezes me parece, caminhou tão perto da insanidade sobretudo por causa da sua imensa genialidade.
Não sei se sabe que, pesquisadoras da universidade de letras do Porto, julgam ter descoberto um novo heterónimo. Este, autor de policiais... Interessante, não?
Conhece, certamente, o único heterónimo feminino que até hoje encontraram dele creio que, se não me engano "Maria José Pessoa" e tem uma "carta da crocunda ao serralheiro" que é um espanto...
É interessante o egoismo da solidão. Se tantos estão sós, porque não se juntam? E mesmo que se juntem, porque continuam egoisticamente sós? E porque impele a solidão a vida?
Ola Sra Donagata :) ... Fantastico ... Identifico-me em Pleno com estas Linhas ... Eu nao descreveria Melhor o Estado em q quase sempre me sinto ... Este dos Trilhos !!! Maravilhoso !!!
15 comentários:
O caminho é nosso de o percorrer e o arrojo para tal também. Será isto a solidão?
Será?
Lindíssimo, Donagata.
Equilíbrio instável ou os passos da solidão.
É tão ténue a linha que nos separa da insanidade, que é prciso dar passos seguros para não cairmos nela.
Deixo-lhe aqui uma frase de Fernado Pessoa em que muito acredito:
“Em todos os manicómios há doidos, malucos com tantas certezas! Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou certo, ou menos certo?”*
Beijinhos e veludinhos azuis
Obrigada pela frase de Pessoa que me deixou. Poeta (e não só) que tanto aprecio e que, segundo por vezes me parece, caminhou tão perto da insanidade sobretudo por causa da sua imensa genialidade.
Não sei se sabe que, pesquisadoras da universidade de letras do Porto, julgam ter descoberto um novo heterónimo. Este, autor de policiais... Interessante, não?
Conhece, certamente, o único heterónimo feminino que até hoje encontraram dele creio que, se não me engano "Maria José Pessoa" e tem uma "carta da crocunda ao serralheiro" que é um espanto...
Há laços, invisíveis de certo, que nos impedem de cair...
É interessante o egoismo da solidão. Se tantos estão sós, porque não se juntam? E mesmo que se juntem, porque continuam egoisticamente sós?
E porque impele a solidão a vida?
Será uma questão de egoísmo ou de impotência?
Donagata,
não conhecia, mas irei pesquisar.
Obrigada pela informação.
Beijinhos
Bluevelvet, sabia que iria gostar de saber. Eu também ainda ando em pesquisas...
Beijos
A solidão é egoista, porque quer viver só. A impotência é nossa, quando a deixamos vencer-nos.
Se estamos impotentes, estamos vencidos à partida, por definição.
E aí está um grande drama. Por isso, há que vencer a solidão, nem que seja a jogar às cartas no jardim (fosse assim fácil...).
Ola Sra Donagata :) ...
Fantastico ...
Identifico-me em Pleno com estas Linhas ...
Eu nao descreveria Melhor o Estado em q quase sempre me sinto ... Este dos Trilhos !!!
Maravilhoso !!!
Bjo , A.B.
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