É em dias
como o de hoje
que o tempo
se arredonda muito
e me sopra
memórias.
O passado
caminha brando
à minha frente.
Desarruma
lembranças
e pinta-as
de palavras leves e frescas.
Daquelas que
enfeitiçam o poema
e aperfeiçoam
as esquinas.
Dilui-se a
lonjura dos sonhos
que se
fazem realidade
com
consistência de flor.
E sinto-te
outra vez em mim.
E és
novamente
a flor
pequenina que seguro nos braços.
Estou incrédula,
assustada e feliz.
E, tal como
antes, cabes toda inteira em mim.
Menina e mulher.
Tu.
A flor mais
doce que algum dia beijei.
Parabéns.
2 comentários:
Uma ternura
Obrigada Mar Arável pelo carinho.
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