As palavras escapam-se-me magras e vazias
numa tentativa frustrada de iludir o vazio de mim.
Palavras castanhas, cinzentas, algumas ainda roxas,
às quais subtraio o sentido, o som, o calor, a luz, o cheiro…
Palavras que tomo de empréstimo mas que não enlaço,
que não toco, que não me tocam, que não sinto minhas…
Palavras desabitadas apenas…
Apenas palavras.
2 comentários:
... palavras...
que por vezes nos ensinam
a respirar por guelras
Um belo uso das palavras em seus percursos frágeis e resistente, mas, sempre, o poder que elas possuem.
Enviar um comentário