("A desintegração da persistência da memória", óleo sobre tela, Salvador Dali, museu de S. Peterburgo)
E os dias que teimam em passar
numa sucessão imparável de frias madrugadas.
E o tempo que teima em não parar
e me deixa as sobras desses dias
os cheiros, os sabores acres dessas azuis alvoradas.
E os dias e as noites e o tempo
e as alvoradas e o tempo que não se deixa agarrar…
2 comentários:
O tempo?
Sim o tempo
Que dia é hoje?
É um dia sem tempo...
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