domingo, 6 de junho de 2010
A Feira
Ontem assisti a uma feira.
Não uma feira comum,
não dessas que acontecem num qualquer espaço
com um qualquer género de mercadoria.
Não.
Nesta exibia-se um tipo de fazenda fina.
Não posso dizer que rara, mas nobre pela sua essência.
A feira era de … poetas.
Havia para todos os gostos:
o exibicionista, o discreto, o filósofo,
o de aspecto incomum, o vaidoso,
aquele cujo topete excedia, inevitavelmente, o valor da obra
e, obviamente, o poeta comum, o normal,
o que apenas escreve porque gosta , porque sabe, porque sim…
e não se torna, na sua condição de poeta, uma casta maldita…
Ontem, assisti também a uma boa apresentação de poemas.
Porém, diminuíram, os pobres, sem culpas,
com a estéril exibição dos seus progenitores.
Salvemos o poema!
“Alguns gostam de poesia”!
Nota: que me desculpem os que tentaram...
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3 comentários:
Há de tudo
neste miserável mercado global
Pois há. Não seria necessário era perpassar uma imagem, tão falsa quanto a mim, que para se ser poeta é necessário ser muito "alternativo" e acredite que estou a usar um eufemismo.
"Tou" triste... Deixou de me visitar. Não me sinto triste por não ir ler as minhas tontarias. Nada disso! Faltam-me as suas palavrinhas amigas quando em vez.
Pode ser só um olá?
... snif...
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