Mais uma manhã medonha!
Pior! Mais uma manhã medonha
que prenuncia mais um dia horrível,
lúgubre, debilitante, assustador até.
A chuva continua a não dar tréguas
e o vento acompanha-a nesse bailado infernal
pincelando tudo com uma patina de cinza.
Luto que se agarra, que me agarra,
e, irremediavelmente preso a mim,
aos meus mais íntimos sentires,
torna-me soturna, triste, aniquilada.
Transforma as minhas memórias mais recônditas
em receptáculos ideais
para tudo quanto é negro
e gostaria de não mais recordar.
3 comentários:
Porque não veio a nós? A patina não pousa sobre a água e o sacolejo do corpo agita o coração, até que se abre o sorriso.
Porque hoje é sábado.
Tive uma apresentação de um livro sobre Tomás Gonzaga e fui "requisitada" para ler umas liras da sua "Marília de Dirceu"...
Não dava.
Ainda vou processar esses convidadeiros por atentado à sua saúde!
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