Ora hoje é feriado !
Que bom, dirão a maior parte das pessoas. Ainda por cima uma “ponte”!!!!
Contudo, se formos perguntar a uma parcela significativa desta população agradecida, não saberão, estou quase certa, a quem deverão agradecer esta pausa tão bem-vinda.
Pois é. Hoje comemoram-se os 99 anos da implantação da República no nosso país.
Há já muito tempo, escrevi aqui um post bem sério sobre o assunto; nada mais nada menos que a notícia que o “Século” difundiu no próprio dia da revolução.
Mas hoje não estou com disposição para estas coisas, assim, sérias. Até porque, neste momento, tenho alguma dificuldade em encontrar seriedade em tudo o que se refere aos aspectos políticos. A História, se calhar, encarregar-se-á de me dar razão, ou então, não…
Bom, mas adiante.
Mais uma vez vou recorrer ao “meu amigo” Luís de Mascarenhas Gaivão e reproduzir alguma da riquíssima prosa, além de muito esclarecedora se estivermos atentos, que construiu com a ajuda dos seus alunos. Esta será extraída do livro “História Desatinada de Portugal” e, podemos dizer, que tem partes que são mesmo um autêntico desatino…
Então, o capítulo dedicado ao dia de hoje embora em 1910, reza assim:
A situação era final. No dia 4 de Outubro de 1910 os republicanos começaram a revolução que terminou no dia seguinte.
Relatemos os factos e as circunstâncias:
«As forças militares que apoiavam os republicanos foram: Infantaria 16 e Artilharia marinha» bem como «os militares populares».
«Intrancheiradas na Avenida da Liberdade», as forças republicanas foram decididamente apoiadas por muitos populares, uns estariam armados e outros não: «o povo que não tinha armas procurava comida para os combatentes que carregavam munições» ou «tratava dos feridos e procurava comer».
Foi, portanto, instaurada a República em Portugal, no dia 5 de Outubro de 1910 enquanto a Monarquia desaparecia, depois de quase oito séculos de existência, ou de modo diferente e filosófico: «A 5 de Outubro de 1910 terminou a Monarquia e foi proclamada a Revolução».
Torna-se necessário, neste momento, fazer a destrinça entre estes dois regimes políticos, para se compreender bem o fundo da questão desta época agitada da vida nacional.
As principais diferenças entre a Monarquia e a República são:
«Na Monarquia é o rei que manda e na República é o 1º ministro».
«Na Monarquia não se pode votar e na República pode-se»
«Na Monarquia o rei durava muito tempo no trono e era hereditária»
«Na monarquia o rei era descendente e a República vota-se».
«Na Monarquia passa de pai para filho e República era em eleições».
«Na Monarquia o rei mandava muito tempo e na República o rei mandava menos tempo».
Num resumo destas considerações, podemos, então, declarar que «no dia 5 de Outubro de 1910, o republicano português proclamou a revolução da República».
Algumas opiniões não são coincidentes. Defendem elas posições um pouco estranhas, como, por exemplo, «a instauração da República deu-se na seguinte data e com o seguinte acontecimento: no dia 5 e Outubro de 1910, na luta entre os Monarquitos e os Republicanos, adoptou a bandeira vermelha e verde, o hino nacional e o desenvolvimento» (e mai’nada, digo eu…)*.
Por outro lado, há quem não esteja de acordo com a data, «a República deu-se em 28 de Maio de 1911», «1919» ou com outros factos históricos, «através de uma manifestação».
* Não consegui não meter este pequenina colherada. É apenas uma colherzita de café, desculpem-me.
Que bom, dirão a maior parte das pessoas. Ainda por cima uma “ponte”!!!!
Contudo, se formos perguntar a uma parcela significativa desta população agradecida, não saberão, estou quase certa, a quem deverão agradecer esta pausa tão bem-vinda.
Pois é. Hoje comemoram-se os 99 anos da implantação da República no nosso país.
Há já muito tempo, escrevi aqui um post bem sério sobre o assunto; nada mais nada menos que a notícia que o “Século” difundiu no próprio dia da revolução.
Mas hoje não estou com disposição para estas coisas, assim, sérias. Até porque, neste momento, tenho alguma dificuldade em encontrar seriedade em tudo o que se refere aos aspectos políticos. A História, se calhar, encarregar-se-á de me dar razão, ou então, não…
Bom, mas adiante.
Mais uma vez vou recorrer ao “meu amigo” Luís de Mascarenhas Gaivão e reproduzir alguma da riquíssima prosa, além de muito esclarecedora se estivermos atentos, que construiu com a ajuda dos seus alunos. Esta será extraída do livro “História Desatinada de Portugal” e, podemos dizer, que tem partes que são mesmo um autêntico desatino…
Então, o capítulo dedicado ao dia de hoje embora em 1910, reza assim:
5 de Outubro de 1910
- Instauração da República
- Instauração da República
A situação era final. No dia 4 de Outubro de 1910 os republicanos começaram a revolução que terminou no dia seguinte.
Relatemos os factos e as circunstâncias:
«As forças militares que apoiavam os republicanos foram: Infantaria 16 e Artilharia marinha» bem como «os militares populares».
«Intrancheiradas na Avenida da Liberdade», as forças republicanas foram decididamente apoiadas por muitos populares, uns estariam armados e outros não: «o povo que não tinha armas procurava comida para os combatentes que carregavam munições» ou «tratava dos feridos e procurava comer».
Foi, portanto, instaurada a República em Portugal, no dia 5 de Outubro de 1910 enquanto a Monarquia desaparecia, depois de quase oito séculos de existência, ou de modo diferente e filosófico: «A 5 de Outubro de 1910 terminou a Monarquia e foi proclamada a Revolução».
Torna-se necessário, neste momento, fazer a destrinça entre estes dois regimes políticos, para se compreender bem o fundo da questão desta época agitada da vida nacional.
As principais diferenças entre a Monarquia e a República são:
«Na Monarquia é o rei que manda e na República é o 1º ministro».
«Na Monarquia não se pode votar e na República pode-se»
«Na Monarquia o rei durava muito tempo no trono e era hereditária»
«Na monarquia o rei era descendente e a República vota-se».
«Na Monarquia passa de pai para filho e República era em eleições».
«Na Monarquia o rei mandava muito tempo e na República o rei mandava menos tempo».
Num resumo destas considerações, podemos, então, declarar que «no dia 5 de Outubro de 1910, o republicano português proclamou a revolução da República».
Algumas opiniões não são coincidentes. Defendem elas posições um pouco estranhas, como, por exemplo, «a instauração da República deu-se na seguinte data e com o seguinte acontecimento: no dia 5 e Outubro de 1910, na luta entre os Monarquitos e os Republicanos, adoptou a bandeira vermelha e verde, o hino nacional e o desenvolvimento» (e mai’nada, digo eu…)*.
Por outro lado, há quem não esteja de acordo com a data, «a República deu-se em 28 de Maio de 1911», «1919» ou com outros factos históricos, «através de uma manifestação».
* Não consegui não meter este pequenina colherada. É apenas uma colherzita de café, desculpem-me.
9 comentários:
Verdadeiramente alucinante.
Olha, filha, é o que é...
O verdadeiro equilíbrio
na assimetia
Mas este post está muito louco... :-)
Beijinho
Eu comemoro o dia dos anos do meu filho mais novo...e assim resolve-se a questão.
Beijinhos
Ah! Mas essa colherzita é a cereja que faltava lolol
Beijinhos!
:P
Tia-Zen é para combinar comigo...
Blue Velvet,ora aí está uma solução de compromisso que contempla todos.
Cristina, e como é que eu podia passar sem a colherada?
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