Mais um "poema imergente" (não confundir com emergente).
Tenho a impressão que corro riscos sérios de vir a ser delapidada por alguém...
As libelinhas
As libelinhas são tão escatologicamente belas
nesta orla da auto-estrada…
Têm asas, finas, translúcidas.
Tules delicados que adejam com o vento,
contra o vento,
e voam.
Eu não!
E o arbúsculo de alecrim,
pintalgado ainda de violeta,
que em tentativas vãs
procura derramar o seu perfume,
inteiramente cônscio da sua derrota
face aos gazes inebriantemente mortíferos
que se evolam dos buracos medonhos e negros
dos escapes dos automóveis, negros e medonhos,
agradece!
10 comentários:
muitos gases....libelinhas..isso é mal de tripa xará.tu não ta´nem vendo.solta tudo coroa... deixa sair...
parvoíce?!
onde?
como?
quando?
não me cruzei com ela!
beijos
luísa
De preferencia
contra o vento
Sempre contra o vento, Puma.
pin gente, sempre tão querida!
num tá falando comigo por eu ser caboclo, isso é sacanagem tá sabendo ,isso é descriminação,e tu é contra o vento?isso é não é écoloógico.Tu precisa de comer mais fibra.já agora puma que corre contra o vento não é puma é veado.puma apartir de hoje eu chamo oc~e de donaltim.é isso aí pato-veado-puma vai pegar que já jorrou....
Acho que neste panorama da poesia imergente, ainda terá que treinar um bocadinho... Falta-lhe, sei lá... uma certa dose de... como direi... coiso. Isso.
Beijinhos :)
Oh!!!! A sério??? E eu que julguei estar tão bem...
Bem, afinal o Húngaro está mesmo a entrar em Delírio!:)
Não está mal não senhora.
Beijinho
vinteEquatro
Os húngaros é que estão a dar... E eu que julgava ter-lhe apanhado o jeito, vejo que nem por isso. Pelo menos segundo a Nuvem. Mas chego lá. Sou persistente.
Beijos.
Enviar um comentário