Tartamudeio umas palavras,
que se soltam aos soluços,
sem sentido, desgarradas,
impelidas por impulsos,
que com aturada paciência
tento transformar em poesia.
Solto vocábulos lindos,
diferentes, inusitados,
e arrumo-os no papel.
Exprimo a dor, a tristeza
mas também a alegria.
Tal qual como aquele alguém
que frua de um mau pincel
mas insista mesmo assim
em estragar boa tinta
tentando estampar na tela
exangue e sem qualquer talento,
aquele longo cordel
que nos prende à esperança
e nos arruma o pensamento.
4 comentários:
que engraçadas,
ritmadas,
que animadas,
tais palavras
beijos
E as tuas, tão propositadamente encontradas...
Beijos.
Que poema divertido e tão agradável de ler...
Um beijo
Obrigada. Também achei giro escrevê-lo.
Beijos.
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