A Cor da Liberdade
Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora o mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
É quase um crime viver.
Mas, embora escondam tudo
E me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Jorge de Sena
4 comentários:
Donagata, ia postar exactamente esse poema de Jorge de Sena! Já estamos muito à frente no que diz respeito a poderes extrasensoriais!
Se for preciso, até já damos cursos.
Beijos.
gostei bastante... a liberdade tem que ser multicolor.
abraço
Ou não fosse de Jorge de Sena...
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