Algumas curiosidades sobre este grande homem que foi o 3º Presidente dos Estados Unidos.
Nasceu na Virgínia, filho de um topógrafo e cartógrafo, auto-didacta e de uma descendente de ingleses de boa posição social o que, desde logo lhe granjeou um estatuto apreciável. Ainda maior se associarmos ao facto dos pais, cedo se terem estabelecido na futura região de Albermarte tornando-se também lavradores de grandes posses (possuidores de terras e de escravos).
Começou os seus estudos numa escola paroquial, seguindo-os depois num colégio anglicano onde foi alertado para a importância das ciências. Porém optou por estudar direito, tornando-se um advogado conhecido. Iniciou a sua vida política em 1769 quando foi eleito para a Câmara dos Burgueses de Albermarte.
Entre outras coisas, sem qualquer pretensão de ser exaustiva, em 11 de Junho de 1776 é eleito para uma comissão, constituída por cinco pessoas, encarregues pelo Congresso Continental de preparar uma Declaração de Independência.
Embora nessa comissão se pudessem encontrar nomes como Benjamim Franklin e John Adams, é Thomas Jefferson que “pela sua peculiar facilidade de expressão, citando Adams, a pessoa que redigirá a referida Declaração.
É um seguidor do Iluminismo europeu e do racionalismo científico, fundamentos do seu pensamento, já bem definidos em 1776.
A sua visão filosófica já não se limitava a reflectir sobre o mundo; já tinha por objectivo transformá-lo.
O Iluminismo levava a que defendesse o aperfeiçoamento ilimitado do espírito humano bem como da moralidade inerente a todos os homens, adoptando um deísmo que não era mais do que uma religião natural (herética).
É embaixador em França entre 1784 e 1789 tendo-se envolvido entusiasticamente nos primeiros acontecimentos da Revolução francesa, não se sabendo ao certo qual a real medida da sua intervenção.
Foi coleccionando um vasto conjunto de obras literárias sendo possuidor de uma biblioteca com 6 487 exemplares (!), os quais vendeu, mais tarde, para a Biblioteca do Congresso.
Como arqueólogo, que também foi, utilizou um método inovador (à época) de escavação. Escavava em cunha em vez da habitual escavação apenas em profundidade, permitindo-lhe assim ir “caminhando” por dentro e observar as diversas camadas estratificadas tirando assim, mais rapidamente, as conclusões que se impunham.
Recapitulando; homem iluminista, progressista, defensor da perfectibilidade humana, do conhecimento racional, da superação do preconceito e das ideologias tradicionais, filósofo, arquitecto, arqueólogo, político revolucionário, principal autor da Declaração de Independência Americana, Presidente dos Estados Unidos da América entre 1801 e 1809 e ainda…..
Visionário, ou profeta.
Senão leiam:
"I rest my case"
5 comentários:
Olha, "restas" tu e "resto" eu:)
O senhor sabia das coisas.
Beijinhos e boa semana
Obrigada. boa semana também para ti.
beijos.
Ola Sra Donagata .
É um facto historico , ele nao era bruxo , era sim um visionário !!!
Alguém mesmo muito inteligente !
Restamos Nós :)
Beijo , Anibal Borges
Um grande homem! Este valia a pena «clonar»!!!...Aí uma meia dúzia para endireitar o mundo...(talvez fosse suficiente)
bjs
Iluminista e Ilumidado :) Há pessoas que estão realmente muito à frente do seu tempo...
Um beijo grande... e mais um, e aí vai outro!
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