Mais um romance de Mário de Carvalho e, mais uma vez, a indefectível marca da crítica aos costumes.
Talvez um pouco mais subtil do que em outros que já li, mas nem por isso menos presente, menos corrosiva, menos depreciativa em relação ao comportamento humano.
Passa-se no século XVIII, em pleno despotismo iluminado do Marquês de Pombal e conta-nos a história de um conde que, como castigo por uma atitude indevida, se vê desterrado para uma praça insignificante, absolutamente desconhecida, no norte de Portugal.
Por circunstâncias fortuitas, vê-se guindado para o cargo de chefe militar dessa praça. A partir daí desenvolve-se toda a trama que é muito interessante e nos dá bons motivos de reflexão…
Livro de uma qualidade literária irrepreensível, com utilização de um vocabulário elaborado, erudito (já normal no autor) e que, neste caso, tem por objectivo reflectir uma época.
1 comentário:
Ola Sra Donagata :)
Acredite q fiquei com vontade de o ler , as suas palavras abrem-me o apetite da Leitura :) !...
Obrigado :)
Beijo , Anibal Borges .
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