Paul Newman, um homem lindíssimo mas que soube não se limitar a sê-lo. Geriu a sua longa carreira de actor com inteligência e talento.
Além de actor foi realizador, produtor, filantropo, meteu um pezinho na política, piloto de automóveis (a sua grande paixão apesar de daltónico) e manteve um casamento estável mais de 50 anos, algo digno de nota para os padrões de Holliwood.
Mais uma vez, este romance confirma o estilo marcante e inconfundível de Haruki Murakami.
Muito interessante, como sempre de enredo simples, baseado no quotidiano, incidindo essencialmente nas emoções e nos sentimentos das personagens. Utiliza, contudo, a metáfora como meio de ultrapassar o patamar do meramente real, tornando muito mais rica a sua prosa.
De escrita, também ela, simples, dentro de um registo algo poético que, curiosamente, semeia de referências a compositores e trechos de música clássica os quais ajudam a estimular a nossa imaginação. Incrivelmente envolvente.
Dá vontade de ler e, depois de acabado, voltar a lê-lo devagarinho… Ao ler os livros do autor, percebe-se porque é já considerado por alguns entendidos, um dos grandes do nosso século.
Au premier temps de la valse Toute seule tu souris déjà Au premier temps de la valse Je suis seul mais je t'aperçois Et Paris qui bat la mesure Paris qui mesure notre émoi Et Paris qui bat la mesure Me murmure murmure tout bas
{refrain:} Une valse à trois temps Qui s'offre encore le temps Qui s'offre encore le temps De s'offrir des détours Du côté de l'amour Comme c'est charmant Une valse à quatre temps C'est beaucoup moins dansant C'est beaucoup moins dansant Mais tout aussi charmant Qu'une valse à trois temps Une valse à quatre temps Une valse à vingt ans C'est beaucoup plus troublant C'est beaucoup plus troublant Mais beaucoup plus charmant Qu'une valse à trois temps Une valse à vingt ans Une valse à cent temps Une valse à cent ans Une valse ça s'entend A chaque carrefour Dans Paris que l'amour Rafraîchit au printemps Une valse à mille temps Une valse à mille temps Une valse a mis le temps De patienter vingt ans Pour que tu aies vingt ans Et pour que j'aie vingt ans Une valse à mille temps Une valse à mille temps Une valse à mille temps Offre seule aux amants Trois cent trente-trois fois le temps De bâtir un roman
Au deuxième temps de la valse On est deux tu es dans mes bras Au deuxième temps de la valse Nous comptons tous les deux une deux trois Et Paris qui bat la mesure Paris qui mesure notre émoi Et Paris qui bat la mesure Nous fredonne fredonne déjà
{refrain}
Au troisième temps de la valse Nous valsons enfin tous les trois Au troisième temps de la valse Il y a toi y a l'amour et y a moi Et Paris qui bat la mesure Paris qui mesure notre émoi Et Paris qui bat la mesure Laisse enfin éclater sa joie
Em primeiro lugar pretende cumprimentar, no seu dia de aniversário, uma pessoa que já me é muito querida.
Em segundo lugar, uma vez que as palavras que utilizo não são minhas e, na minha opinião, são tão simples quanto belas, pretendo pedir encarecidamente à sua autora que ESCREVA!
Há talentos que não se podem perder…
Junta os teus dedos aos meus
Os dedos das tuas mãos já não chegam para contar todos os anos que passaste.
Mais um romance da autora e, mais uma vez, encontro personagens algo estereotipadas e um enredo permanentemente dentro de um registo muito semelhante (pelo menos no que concerne aos títulos que li da autora).
Sempre do género “Gata Borralheira” ou “Bela Adormecida”, em que a “heroína”, pobrezinha mas repleta de qualidades de nobreza moral, bonita, claro, após alguns infortúnios que arrosta com o maior dos altruísmos e uma generosidade à prova de tudo, lá acaba por vir a ser recompensada (muito bem, devo dizer).
Encontra o seu príncipe encantado, um arraso de homem, daqueles que só existem aqui, e ainda o pote das moedas de ouro.
Contudo, dada a fluidez da escrita e à forma agradável como expõe o enredo, é um livro que entretém e não “deseduca”.
Livro composto de cinco contos muito interessantes.
De estrutura muito diferente do romance, o conto, no meu ponto de vista, quer-se mais inconcluso, deve deixar sempre algo por revelar completamente, deve até possibilitar interpretações variadas. Porém devê-lo-emos descobrir pleno de sentido.
Trata-se de um conjunto de contos urbanos em que cada um reflecte um instante muito preciso de uma vida.
Muitíssimo bem escrito, ou não fosse a autora que é, o livro, pequeno nas suas 98 páginas, constitui um regalo para os sentidos; algo que, quase literalmente, se devora.