É um livro divertido em que a escrita dos sete autores se vai quase fundindo numa só. Na minha opinião um pouco mais interessante do que as duas experiências anteriores, mas é mesmo isso: divertido e bem-disposto.
Com um enredo paralelo ao dos “Maias”, com as personagens deste reinventadas e colocadas num novo contexto social, político e económico, este início do século XXI, cada um dos autores aplica-se arduamente na análise e na crítica acutilante de alguns aspectos dessa mesma sociedade à medida que vai movimentando as suas personagens sem fugir à linha imposta pela obra original.
Foi de leitura agradável, divertida, ligeirinha, sem deixar grandes marcas. Quanto a mim escusava-se aquele final um tanto à laia da “boa velha novela mexicana”…
* Os autores são: Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luísa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato de Faria
6 comentários:
Pois. Como encarar este tipo de conceito? Resposta a um nicho de mercado?
Provavelmente. Não sei...Embora, se este tipo de livro contribuir para que se leia, só pode ser louvado pois literariamente é agradável, está bem escrito e também não o posso inserir naquele tipo de literatura a que eu ( e outros muito mais entendidos do que eu)chamo de light e que considero mesmo fraquinha. Este, pelo menos é divertido. E, quem sabe, até pode levar a que alguém que ainda o não tenha feito, vá ler "Os Maias"
Agradeço a sua visita e as suas palavras.
Vou aceitar esta sugestão de leitura que, light ou não, certamente não figurará na mesma estante do livro do "Frederico".
LIGHT?
É O QUE FUMO.
ALGUNS DOS AUTORES MERECEM
SER LIDOS.
BOA REFERENCIA SENHORA
DE MIM
Obrigado pela dica. Irei experimentar, provavelmente. Alguns desses autores de vez em quando entram-me no sangue. Outras não...
Obrigado pela dica. Irei experimentar, provavelmente. Alguns desses autores de vez em quando entram-me no sangue. Outras não...
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