
(Imagem: lenço dos namorados, típico de Viana do Castelo, Vila Verde em que realmente se bordam palavras...)
Pego em letras,estéreis, quando isoladas,
e tricoto-as cuidadosamente
compondo velhas palavras.
Arranjo estas,
muito delicadamente,
bordando frases.
Pincelo-as com amor, ternura, ilusão,
medo, dor, amargura, solidão …
entrecruzo-as, umas nas outras,
(ponteando aqui e acolá)
em casamentos perfeitos,
em arroubos de paixão.
E assim, devagarinho e só,
sem mesmo me aperceber,
ponto a ponto, nó a nó,
cruzo, a rir ou a sofrer,
a vida que uso para viver.
Donagata 2010-04-08
Lindíssimo, Donagata.
ResponderEliminarObrigada.
ResponderEliminarcomo a pomba não buou
ResponderEliminarnosso amor num acabou
gostei muito do teu bordalo literário, donagata.
um beijo
Obrigada Luísa. Obrigada também pela correcção. Deve ser mesmo fome...
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