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domingo, 6 de setembro de 2009

Vozes do Aquém! 5 - As libelinhas


Mais um "poema imergente" (não confundir com emergente).

Tenho a impressão que corro riscos sérios de vir a ser delapidada por alguém...


As libelinhas

As libelinhas são tão escatologicamente belas

nesta orla da auto-estrada…

Têm asas, finas, translúcidas.

Tules delicados que adejam com o vento,

contra o vento,

e voam.


Eu não!


E o arbúsculo de alecrim,

pintalgado ainda de violeta,

que em tentativas vãs

procura derramar o seu perfume,

inteiramente cônscio da sua derrota

face aos gazes inebriantemente mortíferos

que se evolam dos buracos medonhos e negros

dos escapes dos automóveis, negros e medonhos,


agradece!

10 comentários:

  1. muitos gases....libelinhas..isso é mal de tripa xará.tu não ta´nem vendo.solta tudo coroa... deixa sair...

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  2. parvoíce?!
    onde?
    como?
    quando?
    não me cruzei com ela!
    beijos
    luísa

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  3. num tá falando comigo por eu ser caboclo, isso é sacanagem tá sabendo ,isso é descriminação,e tu é contra o vento?isso é não é écoloógico.Tu precisa de comer mais fibra.já agora puma que corre contra o vento não é puma é veado.puma apartir de hoje eu chamo oc~e de donaltim.é isso aí pato-veado-puma vai pegar que já jorrou....

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  4. Acho que neste panorama da poesia imergente, ainda terá que treinar um bocadinho... Falta-lhe, sei lá... uma certa dose de... como direi... coiso. Isso.

    Beijinhos :)

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  5. Oh!!!! A sério??? E eu que julguei estar tão bem...

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  6. Bem, afinal o Húngaro está mesmo a entrar em Delírio!:)

    Não está mal não senhora.

    Beijinho

    vinteEquatro

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  7. Os húngaros é que estão a dar... E eu que julgava ter-lhe apanhado o jeito, vejo que nem por isso. Pelo menos segundo a Nuvem. Mas chego lá. Sou persistente.

    Beijos.

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