
A estiagem rodeia-me, de repente,
convertendo-me num vulto deslizante,
de frémitos e sudações padecente
que não param, não suavizam nem um pouco,
e me tornam agitada, impaciente.
E quando, sem mesmo pensar, me toco,
tentando atenuar o desconforto,
eis que engulo, surpreendida, sensações
que acordam de mansinho no meu corpo.
E instala-se, do teu corpo, a saudade,
do teu toque, do teu beijo, do teu ser,
das noites loucas que no calor passámos,
em que os dois, éramos um, até um de nós ceder.
Donagata em 2009-05-30
Vim dar uma espreitadela!
ResponderEliminarBeijinhos Donagata!
Obrigada Fuego. Um beijo também para si.
ResponderEliminarQue poema tão bonito...
ResponderEliminarNão digo mais nada, porque não se mete a colher entre marido e mulher :) (Aliás, faça de conta que aqui não estou.)
Beijinhos
... Um bailado que transpira a sensualidade... Insinuasse a figuração de chuva e até se sentiria o odor ao pó húmido, levantado...
ResponderEliminarMuito intenso e íntimo...
Honra-nos com tamanha partilha :)
Um beijo
Andarilhus
Obrigada a ambos. São apenas devaneios. Se eu soubesse escrever como vós!!!!
ResponderEliminarBeijos.
Dona Gata,
ResponderEliminarQue poema tão bonito e intimista...
Gostei imenso.
Bj
Obrigada pelas suas simpáticas palavras.
ResponderEliminarEh lá! Sua atrevidona!
ResponderEliminarEste poema está caliente!! Nem a minha água para refrescar tanto calor!
São estas variações de temperatura. Afrontamentos. Não ligue!
ResponderEliminarSublime donagata! Sublime...
ResponderEliminarObrigada Tia-Cunhada. E foi um prazer vê-la por aqui!
ResponderEliminarJá que por outros lados...é o que se vê. Ou melhor, não vê!
Boa donagata! Boa! Arranhe que ela merece! Tia, afinal ela sempre arranha!!
ResponderEliminarTao simplesmente lindo !
ResponderEliminarAdorei , beijo .
Arranha tão bem quanto escreve!
ResponderEliminarAté breve... dentro d'água...
Sou gata, não sou?! Apesar da água...
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