
Já anoitece! Caminho só pela orla do mar.
Imprimo marcas fundas, de pés irados.
E logo uma língua de água as vem apagar
com longos beijos frios e molhados.
movendo os pés como se bailasse!
Deslizante, prossigo e até a onda atraso
que avança e recua, como se me afagasse.
que fervilha em torno dos meus dedos,
imagino, ao longe uma velha escuna
que ergue as velas entre ondas e rochedos.
Iluminados por um raio de luar
tristes fantasmas que teimam em surgir
no velho barco que também teima em vogar.
Querida D. Gatita: é por isso que eu digo que não sei escrever poemas! Mas gosto muito de ler os seus, que, ultimamente, até têm "metido muita água"!
ResponderEliminarBeijitos,
S
Não se esqueça que é mesmo o meu elemento.
ResponderEliminarObrigada.
Celeste
Mais um belo poema... Que deixa a imaginação a esvoaçar, como uma gaivota, neste cenário de mar.
ResponderEliminarBeijinhos
Gosto muito dos seus poemas, tanto mais que têm a ver com o mar.
ResponderEliminarA minha mais antiga e fiel paixão.
Beijinhos
Gostei , estou a Gostar cada vez mais deste canto acolhedor e de Boas palavras !!!
ResponderEliminarEu tb consigo distinguir os Fantasmas num raio de Luar !...
Beijo , A.B.
Em toda a caricia existe uma velha escuna que se faz ao largo...
ResponderEliminarA maré(-cheia) do poema.
ResponderEliminarAdoro poesia e este poema é simplesmente maravilhoso. E representa tanto das nossas vivências...
ResponderEliminarBoa semana
Quando os fantasmas surgem...
ResponderEliminaro melhor é não se aproximar.
Seja como for
ResponderEliminarreme
e se necessário contra as marés
Gostei