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sexta-feira, 4 de julho de 2008

"Poesia in Progress"

Mais uma sessão de “Poesia in Progress”e mais uma participação minha.
Desta vez destinava-se a divulgar novos talentos (e há tantos!) que andam por aí perdidos, esquecidos, guardados em gavetas, sem que lhes seja dada a oportunidade de se mostrarem.
Como sempre, a Poetria (leia-se Dina), com a sua extraordinária sensibilidade e amor pela poesia, lembrou-se de lhes abrir uma janela (a esses poetas escondidos).

E lá fui eu. Desta vez coube-me dizer poemas de Ruth Ministro. Uma jovem, e passo a citá-la, “Apaixonada por todas as formas de cristalização da arte, sempre usou a escrita como meio de eternização dos estados de alma. Os sentimentos são a sua matéria-prima, a poesia a obra final”.
Mais conhecida no meio bloguístico por Nuvem, por ter sido através do seu blog, “A minha nuvem”, que começou a partilhar com todos as suas palavras. Desenvolve-as concretizando sentimentos, emoções, estados de alma, de uma forma simples, sem floreados desnecessários, profundamente sentida, mas de efeito belíssimo e tremendamente envolvente.

Tive sorte, portanto, com os poemas que me couberam. Espero que a Nuvem tenha sentido que teve a mesma sorte com a forma como foram ditos.
Terminei a minha participação dizendo um poema diferente. Repleto de paixão, muito forte, mas mais hermético, mais enigmático, pejado de mensagem, um hino à saudade… Portanto, muito mais delicado de dizer. Nestes casos é sempre difícil para quem diz saber se entrou no espírito do poema, se lhe descobriu totalmente a alma.

O poema é de César Augusto e trata-se de uma homenagem a Garcia Lorca.
Espero, muito sinceramente, que não tenha sido para o César uma desilusão a forma como procurei interpretá-lo…

8 comentários:

  1. Parabéns à Nuvem. Que sorte para quem escreve ter os seus poemas ditos pela Donagata!

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  2. São os teus olhos, Sofia!
    De qualquer modo obrigada pela confiança.

    Um beijo.

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  3. Parabéns à autora e à intérprete das poesias.
    Parabéns sinceros, também, pelo modo inteligente como preenche o seu tempo. Admiro-a, sabe!
    Um beijinho

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  4. Obrigada Alda Maria. Estou até um pouco vaidosa por suscitar a sua admiração. A verdade é que eu não gosto de parar e a vida é para ser vivida e não para a deixarmos passar por nós. Por isso me entrego a coisas tão diversificadas mas que me dão imenso prazer e me permitem encontrar pessoas surpreendentemente interessantes; como a Alda Maria, por exemplo.
    Um beijo e uma boa semana.

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  5. Vim agradecer a sua visita e tive várias agradáveis surpresas:
    uma o seu blog de que gostei muito, outra descobrir que já se dizem poemas da Ruth que sigo desde os primeiros tempos de blog, e que adoro, e por fim, last but not the least ver que partilhamos o mesmo amor incondicional por animais.
    Voltarei.
    Veludinhos azuis

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  6. Voltei para perguntar uma coisa:os poemas da Ruth já estão editados em livro?
    É que ela é tão discreta que não diz:)))
    Veludinhos azuis

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  7. Obrigada, bluevelvet pela visita e pelas suas palavras agradáveis.
    Eu também sigo atentamente os poemas da Ruth, os quais me tenho empenhado em divulgar o mais possível.

    Têm tido muito boa aceitação nos locais onde os digo mas ainda não foram publicados.

    Vamos ver se entretanto chamam a atenção de alguém que os queira publicar.
    Um beijo

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  8. Eu hoje de tarde estive por aqui a ler os posts que me tinham falhado, mas este passou-me despercebido...

    Muito obrigada pela forma sempre gentil e ternurenta com que retrata a minha poesia, e um agradecimento sem tamanho pela beleza que lhe dá quando lhe empresta a sua voz.

    Mil beijinhos

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