
As palavras escapam-se-me magras e vazias
numa tentativa frustrada de iludir o vazio de mim.
Palavras castanhas, cinzentas, algumas ainda roxas,
às quais subtraio o sentido, o som, o calor, a luz, o cheiro…
Palavras que tomo de empréstimo mas que não enlaço,
que não toco, que não me tocam, que não sinto minhas…
Palavras desabitadas apenas…
Apenas palavras.
... palavras...
ResponderEliminarque por vezes nos ensinam
a respirar por guelras
Um belo uso das palavras em seus percursos frágeis e resistente, mas, sempre, o poder que elas possuem.
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