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domingo, 11 de outubro de 2009

Em Lisboa, arrasámos!


E pronto. Finalmente lá me estreei em Lisboa.

A verdade é que não encontrei aquele aglomerado de gente à minha espera, tipo “manifestação da Intersindical”, que me havia sido vaticinado por um familiar, seguramente com a sua crença em relação às minhas capacidades de “diseuse” muito exacerbadas.

Porém, devo dizer que também não me posso lamuriar.

A sessão correu lindamente, com a organização a que a (Carlos Lopes) já nos habituou, tendo sido aquilo que se propunha ser. Apresentar a palavra escrita em estreita simbiose com outras formas de arte.

Neste caso a fotografia que compõe (e muito bem, na minha opinião) o livro; a música que servia de fundo às nossas palavras ditas, também esta com o talento a que o Pedro Lopes já nos habituou e, desta vez, o canto na voz de Pedro Branco sempre acompanhado pela sua viola.

Este, que eu nunca tinha tido a oportunidade de ouvir (desencontros vários), trouxe-me à memória uma voz esquecida… E que saudades!

Enfim, acalentou-me a alma tal como os seus poemas já muitas vezes o haviam feito. Parabéns Pedro (agora o Branco)!

And last, but not the least, a Luísa cantou. De início um pouco hesitante, estava nervosa. Mas de seguida , segurou o tom e creio que encantou todos os que não lhe conheciam essa faceta.

O local é lindíssimo. O evento decorreu nas instalações da padaria da antiga Manutenção Militar. Hoje é um museu que conserva ainda um acervo deveras interessante, faz parte da história das nossas Forças Armadas e que, na minha opinião, talvez merecesse um pouco mais de apoio.

Sem querer criticar, até porque penso que só haverá razões para agradecer a cedência do espaço, foi pena que apenas uma pessoa estivesse disponível para acompanhar o evento.

De uma simpatia extrema e denotando um orgulho no que tinha para mostrar que lhe extravasava o ser, a senhora desdobrou-se para permitir que fossem entrando os convidados conforme iam chegando, conduzi-los ao local sem, todavia, poder deixar a porta aberta…

Penso que talvez merecesse um pouco mais de apoio. Afinal estamos a falar de cultura… E nas suas diversas vertentes!

Naquilo que a mim me dizia respeito, algumas das leituras, houve algo que me deu um ânimo adicional e uma vontade de procurar estar mesmo, mesmo, mesmo bem. Foi a presença de alguns familiares meus, daqueles que estimo verdadeiramente e que tão raramente tenho oportunidade de encontrar.

Estavam lá! Hummm… E que aconchego tão bom!

E agora, é só aguardar o próximo!

19 comentários:

  1. Tenho a certeza de que arrasou, Donagata!

    Beijinho e muitos parabéns a todos!

    vinteEquatro

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  2. Obrigada. Não foi exactamente o caso, não arrasei nada. Mas as coisas correram bem.

    Beijos

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  3. Só posso agradecer a vossa generosidade. Mas eu só consigo dizer bem algo que já de si é bonito. As palavras não são minhas.

    Beijos.

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  4. Olá Donagata.
    Como sabiamente dizia Voltaire:
    "- Todas as artes são irmãs: cada uma delas ilumina as outras"
    Parabéns pela participação neste evento a reunir tantas expressões artísticas. Beijocas. Elisabeth

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  5. Obrigada Elisabeth. É que, por acaso, correu mesmo bem.

    Beijos.

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  6. Em terra de mouros, até os comeste, carago!

    Foi uma reedição em poesia da conquista original, um pouco antecipada (foi a 25 de Outubro...) e um pouco atrasada (... de 1147).

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  7. Vá lá! Também não exageremos. Lá que nos fomos a eles é verdade. Que os comemos é que nem tanto. Eram muitos e tínhamos a falta dos cruzados embora o "Teijo" não me parecesse estar longe.

    Por outro lado não tive conhecimento de termos deixado alguém entalado na porta embora, a dada altura, a vontade fosse grande, confesso.
    Um beijo e obrigada, mais uma vez, pelo apoio.

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  8. Arrasou SIM....
    Até houve quem disse-se um "esfusiante": BRAVOOOOOO
    Já outros... pediram autógrafos...
    Enfim... acho que está na altura de formares um clube de fãs :)))

    Quanto à parte que me toca, muito obrigado pelo elogio ;)

    Beijinhos
    PedroLopes

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  9. Olha Pedro, essa do clube de fãs é mesmo uma boa. Mas não para mim...

    Beijos e obrigada pela segurança que sempre me dás. Sei que estou completamente liberta para utilizar seja qual for o ritmo de leitura que tu adequas a música.

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  10. Feliz por saber que tudo correu muito bem...

    Um beijinho

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  11. Obrigada Alda. Teria gostado de a ver por lá. E julgo que teria gostado de lá estar.

    Um beijo.

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  12. uma voz poderosa num saber dizer.sentir.palavras.adentro.

    é verdade. estive lá. a fazer coro com o BRAVO"!

    . só por timidez antes de sair não a fui cumprimentar.

    faço-O agora.


    ____________

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  13. Obrigada, Isabel. Foi pena não termos trocado umas palavras. Gostaria de a ter conhecido.

    Obrigada também pelas generosas palavras que aqui deixa. Encontrar-nos-emos de novo, estou certa.

    Beijos.

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  14. vim agradecer e deixar aquele beijo

    luísa

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  15. Já te disse que não tens nada para agradecer. O prazer é também meu.

    Beijos.

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